Luiz
Inácio Lula da Silva, o molestador de instituições no Brasil, decidiu
se enfronhar no processo eleitoral da Venezuela para garantir sobrevida
política ao tirano Hugo Chávez. Notícia que está no Globo Online,
publicado originalmente em “O Globo a Mais”, a versão vespertina para
tablet, traz mais algumas informações sobre o que é o governo Chávez,
que conta com a assessoria de João Santana, o marqueteiro do PT, e,
obviamente, o amparo de José Dirceu.
Mais uma vez, surgem evidências de elos entre o governo Chávez e o narcotráfico. Leiam trechos da reportagem. Volto depois.
Venezuela, um juiz que se transformou em delator
Por José Casado:
Desde a última quarta-feira, o nome do venezuelano Eladio Ramón Aponte Aponte reluz na lista “vermelha” da Interpol, a pedido do governo de seu país.
(…)
A vida de Aponte Aponte, de 63 anos, mudou seis semanas atrás. Era um homem da lei. Virou foragido da Justiça. Era um dos pilares do governo Hugo Chávez. Tornou-se o “inimigo número um” caçado pelos chavistas. Era presidente do Tribunal Superior de Justiça - a Suprema Corte venezuelana. Agora é um delator da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos.
Desde a última quarta-feira, o nome do venezuelano Eladio Ramón Aponte Aponte reluz na lista “vermelha” da Interpol, a pedido do governo de seu país.
(…)
A vida de Aponte Aponte, de 63 anos, mudou seis semanas atrás. Era um homem da lei. Virou foragido da Justiça. Era um dos pilares do governo Hugo Chávez. Tornou-se o “inimigo número um” caçado pelos chavistas. Era presidente do Tribunal Superior de Justiça - a Suprema Corte venezuelana. Agora é um delator da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos.
Ele
confessou cumplicidade com uma rede sul-americana de narcotráfico. E
admitiu ter manipulado processos judiciais para favorecer traficantes
cujos negócios - contou - eram partilhados com alguns dos mais graduados
funcionários civis e militares do governo Chávez.
Citou
especificamente: o ministro da Defesa, general de brigada Henry de
Jesus Rangel Silva; o presidente da Assembleia Nacional, deputado
Diosdado Cabello; o vice-ministro de Segurança Interna e diretor do
Escritório Nacional Antidrogas, Néstor Luis Reverol; o comandante da IVa
Divisão Blindada do Exército, Clíver Alcalá; e o ex-diretor da seção de
Inteligência Militar, Hugo Carvajal.
O juiz
Aponte Aponte conheceu a desgraça em março, quando seu nome foi
descoberto na folha de pagamentos de um narcotraficante civil, Walid
Makled. Convocado para uma audiência na Assembleia Nacional, desconfiou.
Na tarde de 2 de abril, ajeitou papéis em uma caixa, deixou o tribunal e
entrou em um táxi. Rodou 500 quilômetros até um aeroporto do interior,
alugou um avião e aterrissou na Costa Rica. Ali, pediu para entrar no
sistema de proteção que a agência antidrogas dos EUA oferece aos
delatores considerados importantes.
Três semanas
atrás, o juiz-delator reapareceu em uma entrevista ao canal Soi TV, da
Costa Rica, contando em detalhes como é feita a manipulação de processos
judiciais para livrar da prisão traficantes vinculados a personalidades
do governo.
Deu como
exemplo um caso no qual está envolvido um ex-adido militar venezuelano
no Brasil, o tenente-coronel Pedro José Maggino Belicchi. Segundo o
juiz-delator, Maggino Belicchi integra a rede militar que há anos
utiliza quartéis da IVª Divisão Blindada do Exército da Venezuela como
bases logísticas para transporte de pasta-base e de cocaína exportadas
por facções da Farc, a narcoguerrilha colombiana. O tenente-coronel foi
preso em flagrante no dia 16 de novembro de 2005, com outros militares,
transportando 2,2 toneladas de cocaína em um caminhão do Exército (placa
EJ-746).
Na
presidência da Suprema Corte, Aponte Aponte diz ter recebido e atendido
aos apelos da Presidência da República, do Ministério da Defesa e do
organismo venezuelano de repressão a drogas para liberar Magino Belicchi
e os demais militares envolvidos. Faz parte da rotina judicial
venezuelana, ele contou na entrevista à televisão da Costa Rica.
O general
Henry de Jesus Rangel Silva, citado pelo juiz-delator, comandou a Quarta
Divisão Blindada, uma das unidades mais importantes do Exército
venezuelano. Desde 2008, ele figura na lista oficial de narcotraficantes
vinculados às Farc colombianas e cujos bens e contas bancárias estão
interditados pelo governo dos Estados Unidos. Em janeiro, o presidente
Hugo Chávez decidiu condecorá-lo em público e promovê-lo ao cargo de
ministro da Defesa. “Rangel Silva é atacado”, justificou Chávez em
discurso.
(…)
(…)
Voltei
Essa é apenas mais uma evidência das ligações da cúpula do governo Chávez com os narcotraficantes disfarçados de guerrilheiros. Não se esqueçam de que o Exército da Colômbia encontrou armamento pesado das Forças Armadas da Venezuela em poder das Farc. Celso Amorim, o megalonanico, à época ministro das Relações Exteriores e conduzindo uma política hostil à Colômbia, pôs a informação em dúvida. O próprio Chávez a confirmou, mas disse que o material bélico tinha sido roubado…
Essa é apenas mais uma evidência das ligações da cúpula do governo Chávez com os narcotraficantes disfarçados de guerrilheiros. Não se esqueçam de que o Exército da Colômbia encontrou armamento pesado das Forças Armadas da Venezuela em poder das Farc. Celso Amorim, o megalonanico, à época ministro das Relações Exteriores e conduzindo uma política hostil à Colômbia, pôs a informação em dúvida. O próprio Chávez a confirmou, mas disse que o material bélico tinha sido roubado…
REV VEJA
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