A ação contra Marinho corre em “segredo de Justiça”, porque o prefeito tem foro privilegiado para ser investigado diretamente em segunda instância. Quem comanda o processo é o desembargador Fábio Gouvêa, da 10ª Câmara de Direito Criminal, no Fórum João Mendes. O magistrado devolveu o caso à 3ª Vara Criminal de Santo André, pedindo mais informações. Não há data para a conclusão das investigações judiciais que investigam, além de Luiz Marinho, o assessor de Gabinete dele, José Albino (PT), os vereadores Manoel Eduardo Marinho - o Maninho (PT-Diadema) -, e Marcelo Lima (PPS-São Bernardo) e Ricardo Silva Rodrigues, ex-assessor do PPS.
A investigação decorre de denúncia anônima feita no dia 27 de dezembro à Secretaria Estadual de Segurança, afirmando que Marinho, Albino, Maninho e Ricardo articulavam ameaça a promotor e juíza no dia 18 de janeiro. A denúncia deu detalhes de como seria a ação, citando números dos telefones dos suspeitos e quais armas seriam utilizadas. No dia 28 de dezembro, o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Santo André determinou a abertura de inquérito para apurar as acusações de ameaça contra o promotor e a juíza que trabalharam no processo da Estrada do Montanhão, que corre na Justiça há 20 anos. Como de costume, os investigados negam qualquer relação com o caso.
PT punido no bolso
Outro indicador de que o Partido dos Trabalhadores sofrerá ataques ainda mais pesados.
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral desaprovaram ontem as contas do PT referentes a 2005.
Como punição, o partido ficará por um mês sem os R$ 3,8 milhões do Fundo Partidário.
Gastos inexplicáveis
No julgamento, o relator, ministro Gilson Dipp, reclamou que o o PT não apresentou informações complementares de pagamento de passagens e diárias no valor de R$ 166 mil.
Segundo Dipp, o partido também usou indevidamente recursos do Fundo Partidário para o pagamento de contas de telefones particulares, multas de trânsito e bebidas alcoólicas, no total de R$ 11 mil.
Ainda deixou de registrar o valor de R$ 1 milhão pago à Companhia de Tecidos Norte de Minas, o que representa quase 5% do total do valor recebido pelo partido do Fundo Partidário em 2005, no valor de R$ 24 milhões.
DO ALERTA TOTAL
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