domingo, 4 de março de 2012

Legião Perdida? Águia Neles!



Só Deus sabe como e quanto é péssimo sobreviver em um País em que tudo parece dominado pelo canceroso Governo do Crime Organizado. O tumor maligno fortalece sua metástase graças à desqualificação dos que infestam os podres poderes republicanos. Na grande maioria, são autoritários, corruptos, egoístas, fanfarrões, incompetentes, omissos, otários e vaidosos ao extremo. Em resumo: monte de lixo a ser varrido da história, assim que os brasileiros de bem tiverem coragem, honra e um projeto realmente democrático de poder.
Os problemas se agravam sempre que, na economia, o pirão começa a desandar. Por sua política de juros elevadíssimos, responsável pelos estratosféricos lucros bancários, o Brasil sobre dois problemas. A inadimplência cresce e viramos alvo fácil de especuladores. A tal “tsunami financeira” (dólares migrando em massa para cá, na fácil busca de elevada remuneração) nos torna reféns da guerra cambial. O Banco Central do Brasil vai operar que nem barata tonta torrando as reservas ou inventando paliativos fiscais para enxugar o gelo no câmbio.
Não bastassem tais problemas na conjuntura econômica, a chefona-em-comando das Forças Armadas Dilma Rousseff ainda consegue a proeza de fabricar a maior e mais grave crise militar desde 1985, depois que acionou seu ministro da Defesa Celso Amorim para promover a ilegal operação de censura contra documento “Manifesto Interclubes Militares” – assinado no dia 16 de fevereiro por três oficiais generais na Reserva. Os presidentes dos Clubes Militar, Naval e da Aeronáutica apenas cobraram uma postura democrática da Presidenta da República diante das declarações revanchistas e inconstitucionais (contra a lei de Anistia) feitas pelas ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres).
Dilma passou o recibo de que é fiel à linha soviética da ditadura ideológica da petralhada. Seu gesto expôs, publicamente, uma insatisfação (quase revolta) ainda maior no meio militar. Generais na reserva veicularam, no campo de batalha da internet, o texto “Alerta à Nação: Eles que venham. Por aqui não passarão!”. Até ontem à noite, o documento contava com a adesão, por escrito, de 61 generais, 1 desembargador do TJ/RJ, 55 tenentes-coronéis, 11 majores, 17 capitães, 20 tenentes, 15 subtenentes, 15 sargentos, 2 cabos, 1 soldado e 191 civis. O número tende a subir.
A reação é um alento. Mas reagir não é suficiente. Quem reclama já perdeu! Quem reage está apenas correndo atrás. E quem compete assim, no jogo do poder, tente a chegar em último lugar. Isto quando consegue cruzar a linha de chegada. Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira precisam sair da defensiva. Mas a ofensiva exige um Projeto de Brasil claro, bem definido e francamente apresentado ao grande público. Manobras estratégicas de cúpula, via golpe, nada solucionam. Pior: só agravam os problemas gerados pelo Governo do Crime Organizado – cujos integrantes estão ansiosos pela hora do contra-golpe final sobre as instituições.
Para quem precisa de inspiração para agir certo, sugerimos um remédio cinematográfico. A partir do dia 7 vá a uma locadora e pegue o filme “The Eagle” (A Águia) – cujo título traduzido para o português tupiniquim é: “A Legião Perdida”. Recém lançado pela centenária Universal Pictures, reproduz a história em 140 DC, 20 anos depois do inexplicável desaparecimento de toda a Nona Legião Hispânica nas montanhas da Escócia. O jovem centurião Marcus Aquila chega de Roma para tentar restaurar a reputação de seu pai, o comandante daquele importante batalhão que se perdeu, misteriosamente.
Acompanhado apenas por seu escravo britânico Esca, o centurião Marcus aventura-se pelas desconhecidas montanhas da Caledônia, junta os legionários perdidos que encontra pelo caminho e vence as tribos selvagens, devolvendo ao Império Romano a Águia desaparecida. As batalhas do filme são bem violentas. Nossa briga por aqui não precisa demandar tanto sangue derramado. Mas os exemplos de garra, determinação e foco no objetivo principal devem ser seguidos. Temos de investir em inteligência, política (o que fazer) e estratégia (como fazer).
Qual é o Projeto para o Brasil? Precisamos debater e responder depressa. Os pilantras de plantão têm o projeto deles. Os cidadãos de bem precisam mostrar o seu. Vamos decidir pela sabedoria, virtude e espírito de luta da Águia? Ou vamos continuar coniventes com a rapinagem dos Urubus? Quem não escolher o passarinho certo morrerá na arapuca da história. Nossas Legiões (compostas por militares e civis, cidadãos de bem), têm direito a tudo. Menos a ficarem perdidas.
Virar comida de urubu, nem pensar. Águia na cabeça!
DO ALERTA TOTAL

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