sexta-feira, 2 de março de 2012

Do Blog do Giba

Evangélicos, não
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evangélico, está no ataque, via Twitter, garantindo que a nomeação do senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal do Reino de Deus, para o Ministério da Pesca, não significa que ele represente a bancada da fé. "Ele representa o partido dele e achar que os evangélicos vão ficar satisfeitos só porque um deles comanda o inexpressivo Ministério da Pesca é de provocar riso". Em outro momento, Cunha lembra que os evangélicos gostariam muito se o governo não tivesse "uma ministra-abortista" e "um ministério que não tivesse produzido um kit gay".
Pescador de almas
O bispo Edir Macedo, inspirador da fundação do PRB, dono da Record e da Igreja Universal, não entende tanta polêmica em torno da nomeação de seu sobrinho (e bispo) Marcelo Crivella para o Ministério da Pesca, só porque ele não tem grande experiência no segmento. Edir rememora tempos de Crivella na África junto a populações miseráveis e garante que "ele sempre foi um pescador de almas".

Flores vai sair
Baixando a poeira de sua briga com Aldemir Bendine, do Banco do Brasil, Ricardo Flores poderá deixar a Previ. O mandato é de quatro anos, mas o Conselho Deliberativo pode exonerar o presidente a qualquer momento. Dos seis membros, três são vice-presidentes do Banco do Brasil e são eles que indicam o presidente do fundo. Os outros três membros são eleitos pelos participantes e a eleição será em abril. No caso de empate, o voto de Minerva cabe ao presidente do Conselho Deliberativo. Detalhe: essa alternativa foi costurada pelo ministro Guido Mantega.

Sem voto
Com a ida de Marcelo Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca, o Senado passa a ter 14 suplentes no exercício de mandato. Ou seja: 17% dos senadores que estão lá não receberam nenhum voto.

A novela dos caças
A ministro da Defesa, Celso Amorim, também defende que sejam os caças franceses Rafale os que serão comprados pela Força Aérea Brasileira: serão 36 jatos por R$ 30 bilhões. Antes dele, igualmente Nelson Jobim era defensor dos caças da Dassault. A presidente Dilma Rousseff nem pensa em bater o martelo, especialmente porque não há nem sinal dessa verba no Orçamento 2012. Pior: o mesmo Celso Amorim em viagem a Nova Delhi, descobriu que a Índia comprou 126 jatos Rafale (é a primeira venda internacional dos caças), pagando 20% a menos do que os franceses querem cobrar do Brasil.

NOTA À PARTE:
Os 20% a mais devem ser a comissão do LuLLa.

DO GENTE DECENTE


Nenhum comentário:

Postar um comentário