segunda-feira, 12 de março de 2012

Desindustrialização é isso.

O Brasil vem aumentando cada vez mais nos últimos anos sua dependência da exportação de matérias-primas. No ano passado, apenas seis grupos de produtos - minério de ferro, petróleo bruto, complexo de soja e carne, açúcar e café - representaram 47,1% do valor exportado. Em 2006, essa participação era de 28,4%. (Estadão)
Não sou economista, mas também não sou cego. Dilma acaba de declarar que a queda de 1,4% na produção industrial em janeiro é "reversível". Lorota. Vamos continuar importando manufaturados da China, sem restrições, porque é esta mesma China que sustenta as nossas exportações de commodities. Vai retaliar? Vai proteger? Não pode. 
Neste contexto onde a nossa agricultura sustenta o superavit do país, aparecem os imbecis que preferem ser pautados pela Marina Silva e pelas ongs internacionais. Está em debate o Código Florestal. Estes mesmos países que vêm para a Rio+20 cagar regra para o Brasil são aqueles que protegem ferrenhamente os seus agricultores. Aqui querem matar o campo brasileiro. Querem roubar 33 milhões de hectares para transformar em florestas. Que vão plantar mato às margens do Reno, do Tâmisa, do Danúbio. 
O que Brasil precisaria, neste momento, é de uma Margaret Tatcher e não de uma Dilma Rousseff. De uma dama de ferro e não de uma dama de forró. Em vez de proteger o que nos resta de competitividade em um mundo em crise, estamos importando carros e exportando jegues. É o fim da picada. 
DO CELEAKS

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