por Marcos Pontes
Os milicos falaram – veja o manifesto dos militares. Os militares se feriram. As Forças Armadas mantiveram silêncio por muito tempo, em relação aos exageros, desmandos e revanchismos da esquerda raivosa catapultada aos píncaros da República.
Entre a esquerda festiva da cachaça, da maconha e dos jargões cubanos não é/era tão nociva quanto esta esquerda furiosa que, abocanhando o poder, mostra as garras de fora pronta para atacar a jugular de qualquer um que a ela se oponha. Os exemplos históricos são muitos e os ensinamentos teóricos ou empíricos de Abrahan Lincoln se confirmam: “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.
Do alto de sua prepotência, os ex-terroristas eleitos democraticamente, prática que no fundo odeiam, e os alçados a auxiliares diretos por conta de suas velhas amizades no cárcere, nas células terroristas ou nas ações criminosas (assalto a bancos, a residências, seqüestros e assassinatos não são crimes apenas em ditaduras, como tentam fazer crer aos desavisados aqueles criminosos que hoje fazem fortuna lesando o erário ou fazendo de seus cargos balcões de negócios), pouco importando sua competência, seu preparo para administrar um país e fazer desse país uma nação.
O manifesto dos militares da reserva não cairá nas páginas da grande mídia assalariada, jornalistas em seus genuflexórios diante do todo poderoso senhor dos cheques, o PT. A imprensa cederá aos apelos do “poder central”, como as ditaduras esquerdistas adoram chamar seus governantes, sob o argumento de que a publicidade da insatisfação dos militares pode despertar na população, que ainda tem as Forças Armadas em boa conta a despeito dos repetidos esforços em detratá-las, o desejo de mudança, de moralização do poder público, da caça aos desmandantes e seus amiguinhos corruptos e corruptores que usam uma ideologia falida para enriquecerem ilegalmente.
Não haverá efeito secundário ao manifesto dos militares, mas o fato de sabê-los ainda com alguma capacidade de indignação, amor próprio e insatisfação, pode ser um sinal de que nem tudo está perdido. A presidente, a maior fiadora deste exército de saias mal encarado que tem sido promovido a ministras, secretárias especiais e outras invenções para inchar a máquina que continua despreparada para governar para todos, fará ouvido de mercador e não dará resposta às críticas e avisos enviados pelos generais, por outro lado, nada poderá fazer contra o direito democrático deles se manifestarem e se oporem às mordidas rascantes das cadelas hidrófobas que a assessoram. Tentar ofender ainda mais os militares pode causar uma insatisfação em cadeia, que não levaria a uma tomada de poder, mas que poderia ecoar na boa parte da população insatisfeita. Mais esperta do que todos os seus assessores somados, ela preferirá ficar muda, fingindo que nada sabe, o maior ensinamento que seu antecessor deixou para a camarilha que o segue como a um deus de barro e fezes.
Fonte: Pedro da Veiga
COMENTO: o texto é do dia 21 Fev 12. Certamente, o autor errou em sua previsão por acreditar que ainda vivemos em um estado democrático. Não esperava ele que um sabujo da presidente atropelasse os direitos constitucionais de livre manifestação e determinasse a "desautorização" (seja lá o que signifique essa merda) do manifesto dos clubes militares. Pior, não se esperava que a determinação do "Megalonanico" fosse atendida com a presteza que foi.
DO MUJAHDIN CUCARACHA
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