Josias de Souza
De volta ao Senado, Aécio Neves reencontrou-se
com o microfone do plenário. Despejou sobre ele ataques vorazes aos
seus delatores e ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Sem
mencionar-lhes os nomes, disse que a turma de Joesley Batista o envolveu
numa “trama ardilosa”, que teve a participação de Janot e sua equipe,
“homens de Estado.”
Disse Aécio: “Fui vítima de uma ardilosa armação. Comandada por empresários que enriqueceram às custas do dinheiro público e não respeitaram as pessoas de bem. Corroboraram para essa trama ardilosa homens de Estado, que até há pouco tempo tinham assento na Procuradoria-Geral da República.
Aécio faria um bem extraordinário a si mesmo se substituísse a tonelada de críticas que dirige aos seus algozes por meio quilo de autodefesa. Desnecessário realçar que tudo o que o senador declara pode se voltar contra ele. Alguém pode indagar: por que Aécio mantinha relações tão azeitada$ com empresários criminosos?
O senador tucano costuma repetir que os R$ 2 milhões recebidos da JBS por baixo da mesa não decorrem de propina, mas de um empréstimo. Não dispõe de documentos para demonstrar a operação. Sustenta que não há dinheiro público no lance. Alguém que disponha de dois neurônios pode indagar: “Ora, se Joesley enriqueceu ‘às custas do dinheiro público’, como Aécio pode assegurar que a grana repassada a ele pelo cleptoempresário é limpinha?''
Disse Aécio: “Fui vítima de uma ardilosa armação. Comandada por empresários que enriqueceram às custas do dinheiro público e não respeitaram as pessoas de bem. Corroboraram para essa trama ardilosa homens de Estado, que até há pouco tempo tinham assento na Procuradoria-Geral da República.
Aécio faria um bem extraordinário a si mesmo se substituísse a tonelada de críticas que dirige aos seus algozes por meio quilo de autodefesa. Desnecessário realçar que tudo o que o senador declara pode se voltar contra ele. Alguém pode indagar: por que Aécio mantinha relações tão azeitada$ com empresários criminosos?
O senador tucano costuma repetir que os R$ 2 milhões recebidos da JBS por baixo da mesa não decorrem de propina, mas de um empréstimo. Não dispõe de documentos para demonstrar a operação. Sustenta que não há dinheiro público no lance. Alguém que disponha de dois neurônios pode indagar: “Ora, se Joesley enriqueceu ‘às custas do dinheiro público’, como Aécio pode assegurar que a grana repassada a ele pelo cleptoempresário é limpinha?''
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