sábado, 12 de novembro de 2011

Os playboys do guevarismo perderam! Pesquisa demonstra que esmagadora maioria dos paulistas apóia entrada da tropa de choque na USP e fala de Alckmin em defesa da lei. E aí, Gugu-dadá Haddad?

A população de  São Paulo gosta de lei e de ordem. Aliás, é assim faz tempo. Em 1932, foi à luta para que o país tivesse uma Constituição, não é mesmo? Os invasores de reitorias, depredadores de bens públicos, maconheiros e afins devem refletir sobre alguns números. O mesmo deve fazer Fernando Gudu-dadá Haddad, que resolveu flertar com baderneiros - além de sugerir que polícia é coisa pra pobre.

O governo de São Paulo tem em mãos uma pesquisa que indica o amplo, acachapante mesmo!, apoio da população à entrada da tropa de choque na USP para desalojar os seqüestradores da ordem pública. Querem ver?
Tomaram conhecimento da ação da PM 92% dos entrevistados. Destes, 78% concordam com a ação; apenas 14% discordam; 8% não souberam responder. A pesquisa também indaga se a polícia agiu na medida ou se excedeu: 72% responderam que foi tudo conforme manda o figurino; apenas 16% viram excessos.
A pesquisa ainda indaga quem tinha razão. Responderam que certa estava a polícia 65%, contra apenas 10% que ficaram com os estudantes. Não souberam ou não quiseram responder 25%. O governador Geraldo Alckmin fez uma excelente declaração sobre os episódios: nada menos de 86% concordam com a sua fala, contra apenas 9%, que não concordam; 6% não souberam responder. Que fala era mesmo? Esta:
“Ninguém tolera nenhum excesso. Agora, não tem nenhum estudante ferido, e nós tivemos policial ferido e várias viaturas danificadas. A lei é para todos, ninguém está acima da lei”.
É isso aí. Há um mito de que a população sempre apóia protestos de estudantes, de professores etc. Depende! Essa gente que comece a pôr as barbas (literalmente) de molho. As coisas não são bem assim, não!
A população sabe que sustenta a USP com seus impostos. Não há como apoiar um bando de maconheiros que, para exercer livremente o seu vício, transforma uma ação regular da democracia num suposto atentado às garantias públicas e individuais.
Perderam, playboys do guevarismo!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

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