domingo, 20 de novembro de 2011

Marcha contra o Enem deve mobilizar 7 mil estudantes no Rio


Rio - Mais de 7 mil estudantes estão se mobilizando pela rede social Facebook para participar da marcha contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo dia 13, às 10h, na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. No mesmo dia, haverá manifestações em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza.
Entre as reivindicações dos estudantes estão a exigência de mais segurança no processo, o fim do Enem como forma de ingresso nas universidades e a volta dos vestibulares.
Foto: Folhapress
Estudantes fizeram manifestação, na quinta, em frente à sede da Justiça Federal de Fortaleza contra o Enem | Foto: Folhapress
“Há três anos é essa confusão e sucessão de erros. Queremos que o exame seja feito apenas para avaliar o Ensino Médio como era antes e cada universidade tenha o seu vestibular”, diz Breno Souto, 17 anos. O Enem substitui o vestibular em mais de 70 instituições em todo o País.
Questões anuladas
A Justiça decidiu anular as 13 questões do Enem apenas para os 639 alunos do colégio Christus, de Fortaleza, no Ceará, que tiveram acesso prévio às perguntas. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região acatou o recurso da Advocacia-Geral da União contra a decisão que anulava as questões em todo o País.
O Ministério Público Federal do Ceará, que havia obtido a liminar cancelando as perguntas, vai recorrer da decisão. O procurador da República Oscar Costa Filho quer a anulação do exame ou das 13 questões para todos.
O órgão pediu ainda a anulação da pergunta 25 do caderno amarelo, que é muito similar a outra usada em teste aplicado no Colégio Christus. Segundo o TRF, os alunos cearenses não serão prejudicados, pois a pontuação das questões anuladas será redistribuída em todo o exame.
Vazamento no pré-teste
A decisão atendeu pedido do MEC que, após a anulação, decidiu recorrer argumentando a favor do cancelamento da prova para os 639 estudantes ou da anulação das questões só para esse grupo. As 13 questões foram incluídas em apostila distribuída pelo colégio semanas antes da aplicação do Enem. Segundo o MEC, o vazamento ocorreu na fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.
FONTE: O DIA

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