sábado, 15 de outubro de 2011

Neurônio estrangeiro

“Concordamos com algumas das palavras que alguns movimentos têm feito ao redor do mundo, manifestação como a que a gente vê em Estados Unidos e outros países”.

Dilma Rousseff, durante discurseira em Porto Alegre, explicando que, como está engajada nos atos de protesto promovidos em Nova York e outras capitais estrangeiras, não ficou sabando da segunda rodada de manifestações realizadas nesta quarta-feira pelo movimento contra a corrupção para exigir o fim da roubalheira que obrigou o neurônio solitário a lamentar a perda de quatro ministros ─ por enquanto.

O quinto andor da procissão dos despejados

Neste sábado, pela quinta vez em nove mese e meio, a presidente Dilma Rousseff será confrontada com evidências contundentes da presença de outro prontuário de bom tamanho no primeiro escalão. E terá de escolher entre duas opções: ou se livra imediatamente da abjeção ou cede à tentação de varrê-la para baixo do tapete ─ o que só servirá para retardar por alguns dias o despejo inevitável do morto-vivo.
Depois de Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais, sempre por envolvimento em bandalheiras, o ministério do Brasil Maravilha vai perder mais um. O país que presta vai ganhar mais uma.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA

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