sábado, 24 de setembro de 2011

Do Tio Rei sobre a VEJA desta semana.

Festa de arromba reúne juízes e criminosos políticos e no final, todos saem de lá "cheradões, mano. Agora é nóis na fita, tá ligado?".
Santo Deus.

Leiam o resumo do Tio Rei:

Relator do caso que resultou no arquivamento do processo que investigou a família Sarney, o ministro Sebastião Reis Júnior foi empossado em junho passado no STJ.
Um de seus amigos diletos é o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro. Kakay, como o advogado é conhecido em Brasília, também é amigo de Sarney e defensor do clã maranhense há tempos. (...)
"O Sebastião é meu amigo há muito tempo, mas não atuei nesse caso, não conheço os detalhes do processo nem sabia que ele era o relator", diz Kakay.
Em fevereiro, o advogado organizou uma feijoada na mansão em que mora, em Brasília, que reuniu ministros, senadores e advogados famosos. Sebastião Reis era um dos convidados. Na ocasião, apesar de ainda ser aspirante à vaga no STJ, já era paparicado como "ministro" por alguns convivas. O ministro do Supremo Tribunal Federal José Dias Toffoli também participou da feijoada, que varou a madrugada. Ah, as festas e os quartos de hotel em Brasília...

No dia 17 passado, um sábado, Toffoli, Kakay e representantes de famosas bancas de advogados de Brasília voltaram a se encontrar em uma festa, em Araxá, Minas Gerais, no casamento de um dos filhos do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence.
O aeroporto da cidade não via um movimento assim tão intenso fazia muito tempo. Os convidados mais famosos chegaram a bordo de aviões particulares, inclusive o ministro Dias Toffoli. Em nota, ele explicou que o avião lhe fora cedido pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, onde dá aulas. Naquele dia, por coincidência, o ministro, que estava junto de sua companheira, informou que tinha um compromisso de trabalho no campus que a instituição mantém em Araxá.

Sepúlveda Pertence é o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência - uma espécie de vigilante e fiscal do comportamento das autoridades do Executivo. Além de Kakay e Toffoli, ele recebeu como convidados o ex-senador Luiz Estevão (condenado a 31 anos de prisão e que deposita suas últimas esperanças em se safar da cadeia nos recursos que serão julgados no STJ e no Supremo) e o empresário Mauro Dutra (processado por desvio de dinheiro público) - e advogados que defendem ou já defenderam ambos.
Toffoli é relator de um dos processos de Luiz Estevão no Supremo. Os quartos do hotel mais luxuoso da cidade foram ocupados, portanto, por juízes, réus e advogados que atuam em processos comuns. A feijoada de Brasília terminou na madrugada do dia seguinte, com um inofensivo karaokê.

A festa de Araxá também avançou a madrugada, embalada por música eletrônica.
Havia, porém, uma surpresa guardada para o final."

Era a farta distribuição de lança-perfume, o que é crime, segundo as leis vigentes no país, pelas quais boa parte daqueles convivas — exceção feita aos criminosos, claro! — deveria zelar. Leia a íntegra da reportagem na revista.
Por Reinaldo Azevedo

Qualquer dias destes, estas festinhas serão embaladas por OXXI, a nova moda nas Cracolândias. Como se trata de craques da justiça e da política, nada mais justo que esta "cracolândia judicial" venha a ficar atualizada com os novos costumes.

Volto às IMAGENS:


Justia-sria 

  Uma pilha de queijos mora em apartamento funcional.

Brasília é uma ilha de mordomias.
Ninguém, minimamente informado, desconhece o fato.
Alí, nesta Babel, encontra-se de tudo.
Até uma pilha de queijos, morando em partamento funcional, cuja manutenção é paga com nosso dinheiro.

Leiam:

Queijo terá de deixar apartamento funcional na 203 Sul, decide juiz
Vizinho denunciou caso à Agência de Fiscalização do DF em junho

Luiz Roberto Magalhães

queijinhoA Justiça Federal determinou ontem a reintegração de posse do apartamento na 203 Sul utilizado como depósito e centro de distribuição de queijos da empresa CF Comércio de Alimentos Ltda., da família França, distribuidora da marca Tirolez em Brasília. Uma liminar foi expedida pela 13ª Vara Federal do DF depois de a Advocacia-Geral da União (AGU) ter protocolado pedido para que o imóvel ocupado irregularmente por um ex-servidor do Ministério do Trabalho fosse devolvido à União. O ex-funcionário Clineo Monteiro França Netto vale-se de recursos jurídicos desde 1992 para continuar morando no apartamento 303 do Bloco H, apesar de o processo que determina a reintegração já ter transitado em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
A movimentação diária de queijos incomoda muitos vizinhos, que se sentem indignados com o fato de o imóvel ter se transformado em um depósito de laticínios. Morador do apartamento 402, Pedro Paulo Menezes, 19 anos, estava revoltado com o que leu ontem no Correio. "Eles terem dito que todo esse queijo é para consumo pessoal é cômico", declarou. Pedro contou que, em junho, procurou a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) para comunicar o problema.
"Fiz uma denúncia à Agefis sobre o fato de um apartamento no meu bloco ser utilizado como ponto comercial. Mas até hoje não tive resposta. Já liguei para saber mais informações sobre a denúncia e eles disseram que não tinham fiscais para averiguar."
Outro inquilino do edifício, que não quis se identificar, disse que o caso tem um único responsável: "Acho que tudo isso é culpa da União, que não tem pulso para acabar com essa vergonha", declarou. "Além do comércio, tem o lado do descaso com o patrimônio. A pior prumada do prédio é a do meio (onde está o apartamento 303). As paredes ficam todas batidas, os elevadores estão riscados. Eles (a família França) não têm comprometimento em preservar, porque o patrimônio não é deles", ressaltou.
Resposta
O diretor de Fiscalização de Atividades Econômicas da Agefis, Cláudio Caixeta, informou que irá "estudar o caso" e prometeu uma resposta para a próxima semana. Em relação ao estado de armazenamento e higiene dos queijos que são estocados no imóvel, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que não fiscaliza a cadeia de produção de origem animal. A atividade cabe à Secretaria de Agricultura, que deve atuar com a Agefis.

Providências
A Tirolez enviou nota à imprensa e se comprometeu a averiguar o caso. "Os Laticínios Tirolez desconhecem absolutamente o uso de outro local para estocagem de seus produtos, mantendo suas relações comerciais com seu cliente distribuidor CF Comércio de Alimentos Ltda., que está contratualmente cadastrado e legalizado (...) no bairro de Santa Maria. Os Laticínios Tirolez pautam suas atividades e relações em seu código de ética (...) e decidiram pela apuração imediata dos fatos publicados para tomar as providências cabíveis."


A justiça de Lewandowski tem fiéis seguidores

Esta vem do Valor.
É mais um retrato da cara da justiça.
Convenhamos: É feia que dói.
Sigamos:

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Arnaldo Versiani negou recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) para tornar inelegível o ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL). Apesar disso, manteve multa de R$$ 53,2 mil ao jornal Gazeta de Alagoas, de propriedade do petebista, por fraude em pesquisa eleitoral. Em 2010, Collor se candidatou ao governo de Alagoas.

Segundo o MPE, que também acusou o ex-presidente por abuso de poder econômico, o Instituto GAPE- Gazeta Pesquisa, também de Collor, usou dados do censo de 2000 para aumentar a parcela da população com renda de até um salário mínimo com a intenção de beneficiar a candidatura do senador, que "supostamente teria boa aceitação junto a essa faixa do eleitorado".
O ministro Arnaldo Versiani afirmou não ter dúvidas sobre os "sérios indícios de fraude da pesquisa eleitoral", mas considerou que ela não interferiu no resultado da eleição, já que o ex-presidente sequer conseguiu chegar ao segundo turno da eleição estadual.
"Analisando as circunstâncias em que ocorreram os fatos, bem como as suas consequências, entendo não estarem presentes elementos suficientes que demonstrem a potencialidade lesiva da conduta de influenciar sobremaneira o eleitorado, nem mesmo a respectiva gravidade", disse Versiani em sua decisão.

Collor cometeu um crime eleitoral. Ponto 1.
Deveria ser punido pelo crime que cometeu. Ponto 2.

Aí entram os adeptos da Justiça Lewandowski e dizem que o CRIME cometido por Collor não afetou o resultado da eleição.
Comparemos.

Eu saco uma arma e atiro na direção da cara do Ministro Arnaldo Versiani.
Sem pontaria, eu erro.
Pergunto ao Ministro:
Ministro, eu seria condenado ou não por tentativa de homicídio, mesmo que o meu tiro não tenha influênciado na continuidade de sua existência?

Outro exemplo Ministro:
Eu assalto um banco e lá descubro que o banco não tem dinheiro e, portanto, não causo qualquer prejuízo para a instituição financeira.
O senhor me absolveria ou não?

A desgraça é a cara de pau desta gente para justificar a não punição de um crime nojento cometido por figurões.

Se fosse um desgraçado de um Barnabé........

Mais uma Imagem:


Vergonha também no TSE.

Não vou questionar aqui, como se deu a formação de outros partidos.
Mas a criação do PSD, a ARCA DE KASSAB, está virando caso de polícia.
Gostei de ver o DEM dos Maias ser esfacelado?
Sim. Mentiria se disse que não.

Gostei de ver o que aconteceu com o PSDB?
Também. Se dissesse o contrário, seria, mais uma vez, mentiroso.
E os motivos da satisfação estão em centenas de posts do site.

Ambos os partidos abusaram do direito de fazer besteiras e, ainda por cima, atropelaram seus integrantes com momentos de asnices que mereciam um Oscar sei lá de que.
Mas fica claro:

A ARCA DE KASSAB nasce com o estigma de um partido de Oportunistas e de parlamentares que estavam doidinhos para aderir ao governo da quadrilha e não tinham esta oportunidade em suas agremiações.
No começo da estória da ARCA DE KASSAB, até gostei do que estava vendo. Mas fui mudando de idéia a cada vez que Kassab abria a boca.
Um partido que nasce sem qualquer resquício de ideologia, não é PARTIDO POLÍTICO, mas uma confraria de permissivos.
Hoje, torço para que Kassab quebre a cara.

Mas o assunto deste post não é esse.
É, mais uma vez, a postura do amiguinho de dona Marisa, a inútil.

Lewandowski patrocinou ontem, a mesma peça teatral que encenou no caso do Ficha Limpa.
Se, naquela época mostrou que não tinha capacidade intelectual jurídica para ser presidente do TSE, neste caso do PSD, mostra mais uma vez que o que diz a LEI, para este cidadão, é artigo que se joga no lixo sempre que algo de outros interesses está em discussão.

Ontem, o presidente do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, mais uma vez, mandou às favas o que determina o "ordenamento jurídico" ou o tal de "arcabouço legal", como estas quase santas figuras adoram expressar.

Dona Marisa deve estar orgulhosa do que fez.

O estuprador da Lei, para defender o indefensável, como fez no Ficha Limpa, disse que, por estar em greve, a própria justiça havia atrapalhado a criação do partido.
Menira.
O PRESIDENTE DO TSE é um mentiroso.
Quem diz?
Os próprios acusados, os servidores da justiça que LEWANDOWSKI diz terem "FÉ PÚBLICA":
Leiam a reportagem de Vera Magalhães e Daniela Lima para a Folha:

Justiça contesta ministro do TSE e revela que greve não atrasou PSD
Tribunais afirmam que paralisação de servidores não atrapalhou a tramitação do novo partido
Supostos atrasos foram a principal justificativa dada pelo ministro Lewandowski para 'flexibilizar' legislação

A greve de servidores da Justiça Eleitoral não afetou a tramitação dos procedimentos para a criação do PSD (Partido Social Democrático), segundo informações prestadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelos tribunais eleitorais de vários Estados.

Os supostos atrasos provocados pela greve foram a principal justificativa dada pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, para defender a "flexibilização" de uma resolução do próprio tribunal para garantir a aprovação do PSD a tempo de participar das eleições de 2012.

"Há um fato notório, que é que, de maio ao início de julho, a Justiça Eleitoral estava sob um movimento grevista", disse Lewandowski na sessão do TSE de quinta-feira.
Ele afirmou que o tribunal costuma dar "soluções pontuais" em casos excepcionais e defendeu até a concessão de registro provisório ao partido do prefeito Gilberto Kassab, o que a lei eleitoral veda.

A resolução nº 23.282/2010 prevê que, antes de pedir registro nacional, um partido tem de obter certidões em pelo menos nove Estados, com apoio de no mínimo 0,1% do eleitorado em cada um.
Em 4 de agosto, o PSD pediu providências à Corregedoria-Geral Eleitoral alegando dificuldade de cumprir a resolução em cinco Estados devido à falta de servidores.
A corregeradora-geral eleitoral, Nancy Andrighi -que é relatora e deu voto favorável ao PSD-, pediu informações às corregedorias.

A seção da Bahia informou que todos os trâmites foram cumpridos e não houve "atrasos injustificados e significativos aos pleitos do PSD".
A de Mato Grosso respondeu que vários chefes de cartórios estenderam a jornada de trabalho durante a fase de conferência de assinaturas para cumprir os prazos.

As corregedorias de Amazonas e Espírito Santo oficiaram que não houve atrasos.
No Paraná, a resposta foi que "não se anteviu nenhuma falta disciplinar ou equívoco em rotina administrativa".
"O Cartório Eleitoral da 1ª Zona Eleitoral de Curitiba tem estado assoberbado pela atividade de conferência de assinaturas para fins de certidão de apoiamento."


Lewandowski e Andrighi disseram várias vezes na sessão que as informações dos TREs têm "fé pública", mas ignoraram as respostas sobre efeitos da greve.


Esse é LEWANDOWSKI, o homem de dona Marisa na alta corte deste país.
Essa é a justiça, praticada por Lewandowski que envergonha a nação.
A justiça do "jeitinho", das "soluções pontuais", da excrecência do "voz rouca das ruas", da justiça que mente para não respeitar o que diz a Lei.

Dona Marisa pode se orgulhar de uma, das raríssimas coisas que fez como primeira dama do Pinguça.

Jogou a JUSTIÇA BRASILEIRA dentro do alambique do maridão.

Mais uma imagem para retratar coisas deste tipo.

DO COM GENTE DECENTE

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