segunda-feira, 2 de maio de 2011

Insegurança pública

MENTIRA

“[A segurança pública] é uma das questões mais importantes para o governo federal.” (Presidente Dilma Rousseff, então pré-candidata do PT, em Brasília, 27/05/2010.)
“Não é possível resolver uma questão nacional sem cooperação entre estados, municípios e União, sem que a União participe com recursos, e sem prioridade.” (Presidente Dilma Rousseff, então pré-candidata do PT, em Brasília, 27/05/2010.)
“Essas duas áreas [segurança e saúde] receberão minha integral atenção.” (Presidente Dilma Rousseff, recém-eleita, em São Paulo, 03/11/2010.)
“Junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.” (Presidente Dilma Rousseff, no discurso de posse, reafirmando promessas de campanha, 01/01/2011.)

A VERDADE
Além de as promessas de campanha não saírem do papel, Rousseff cortou mais de um terço dos recursos para a segurança pública.
Projetos como a criação dos postos de polícia comunitária e a modernização de cadeias ainda não receberam qualquer investimento. O Vant, superalardeado por Rousseff, ainda não decolou. A Polícia Federal, que cuida das fronteiras, teve suas verbas tesouradas e tem cortado ações de fiscalização contra o tráfico de drogas e armas.
Só o Pronasci, principal meio de colaboração do governo federal com estados e municípios, perdeu mais de R$ 1 bilhão este ano, 47% do previsto. E os investimentos caíram 28,5% em relação ao ano passado – R$279,7 milhões, ante R$391,2 milhões – e quase 40% dos gatos foram com restos a pagar, de acordo com os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
Estados e municípios já sentem os efeitos da insegurança passada pelo governo petista, que há mais de oito anos pouco faz pela segurança pública, como mostra reportagem do jornal O Globo.
Em Minas Gerais , convênios firmados com o ministério em 2010 continuam sem verba.
No Espírito Santo, que detém uma das maiores taxas de homicídio do país, o repasse de cerca de R$1 milhão para construir uma nova Delegacia de Tóxicos e um Centro de Instrução para os bombeiros não chegou. O secretário de Defesa Social do estado, Henrique Herkenhoff, diz que ouviu do governo Rousseff que a prioridade são os projetos inscritos no PAC e que as verbas do Pronasci para este ano estão contingenciadas.
No Rio, estado que Rousseff adora mostrar como exemplo com as UPP, os recursos para o Bolsa Formação caíram de 23%, e o número pessoas atendidas por mês variou de 17,7 mil a 28,4 mil contra de 29,4 mil a 32,7 mil no ano passado. O governo fluminense também acabou com o projeto de preparação de profissionais para a Olimpíada.
Enquanto isso, o caos reina no país. Os números são trágicos. No Nordeste, o assassinato de adolescentes subiu 33,7% nos últimos dois anos. E, se a situação continuar como está, apenas nos municípios nordestinos com mais de 100 mil habitantes outros 8.210 jovens serão mortos nos próximos seis anos. Em Recife, onde o quadro é mais crítico ainda, a taxa de homicídios entre os jovens chegam a 44,1 por 100 mil adolescentes.
E não para por aí. A omissão dos governos de Rousseff e do ex Lula está nas ruas. As armas ilegais continuam entrando pelas fronteiras. E o tráfico e consumo de drogas entre os jovens corre solto. Já são milhares de crianças e adolescentes mortos pelos efeitos devastadores do crack.
E não há como ser otimista. Já circula por vários estados brasileiros o oxi, uma droga mais letal, e que vicia e mata mais rápido que o crack.
DO BLOG GENTE QUE MENTE

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