quarta-feira, 6 de abril de 2011

Itaipu: por cadeira na ONU, Brasil vai pagar mais R$ 5 bilhões ao Paraguai.


Tópicos do artigo de Eduardo Sciarra (DEM-PR), vice-líder do partido na Câmara, sobre a renegociação dos preços da energia de Itaipu, pagos ao Paraguai:

... o Paraguai já embolsou o equivalente a US$ 4,9 bilhões (royalties, rendimentos de capital e venda de energia propriamente dita). Mais: depois de 2023 (meio século da assinatura do tratado), com a quitação do financiamento, o Paraguai será proprietário de metade de um ativo avaliado em US$ 60 bilhões, cuja vida útil, estimam os geólogos, será superior a 200 anos.

... A revisão ora proposta implica o aumento dos pagamentos anuais feitos pelo Brasil ao Paraguai de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões. Como o tratado vigora até 2023, serão 13 anos com pagamento onerado em US$ 240 milhões ao ano, totalizando US$ 3,12 bilhões, ou mais de R$ 5 bilhões.

... A não ser pela megalomania e pelo protagonismo do ex-presidente Lula, não há justificativas econômico-financeiras e nem razões de Estado, de segurança nacional ou sequer de caridade cristã que expliquem um presente de mais de R$ 5 bilhões aos paraguaios. Especialmente num momento em que a salgada conta da farra fiscal e da gastança do governo passado, executada pelo atual ministro da Fazenda, está sendo cobrada de todo o povo brasileiro, com cortes de R$ 50 bilhões no Orçamento, atingindo programas sociais, cancelando investimentos e aumentando impostos.

Cabe ao Congresso Nacional rejeitar este verdadeiro roubo contra o povo brasileiro. É a típica caridade com o boné dos outros, tão praticada por Lula, seja junto a países, seja junto a amigos e familiares.

STJ anula provas que poderiam ser incriminar vice Michel Temer.

Do Estadão, sobre uma operação da PF que incluía acusações contra o vice-presidente Michel Temer:

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou nesta terça-feira, 5, as provas obtidas pela Operação Castelo de Areia a partir de escutas telefônicas autorizadas com base em denúncia anônima. A decisão atinge em cheio uma das mais espetaculares missões da Polícia Federal contra executivos da Construtora Camargo Corrêa, supostamente envolvidos em um esquema de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, crimes financeiros e doações clandestinas a políticos. Tudo o que a PF e a Procuradoria da República construíram sob aquelas condições foi declarado ilegal, por três votos a um, pelos ministros da 6.ª Turma do STJ.  Leia mais aqui.
DO COTURNO NOTURNO

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