domingo, 17 de abril de 2011

Ainda dá tempo para mandar a Copa 2014 para a Inglaterra. Assine e divulgue a nossa campanha.


Ontem, o nosso Blog lançou a campanha " Eu quero mandar a Copa 2014 para a Inglaterra". Já chegamos em 700 assinaturas. Para ler e assinar, clique aqui. Para um sábado de sol na maior parte do Brasil, foi um bom começo. Temos até o final de 2011 para chegar em 1 milhão de assinaturas. Para isto, basta que você copie e envie este link para toda a sua rede, pedindo o apoio para a nossa campanha: http://tinyurl.com/3pc5tmz 

Hoje, o Estadão publica uma matéria sobre as obras da Copa. Um fiasco. Como ainda falta muito a fazer, se pararmos agora e mandarmos a Copa para a Inglaterra, estaremos poupando alguns bilhões de dólares. E impedindo que sejam roubados outros tantos bilhões, como de praxe nas obras públicas neste país. Leiam abaixo e vejam que tem tudo para não dar certo. A Dilma não vai dar conta. A Dilma tem que cuidar da inflação que está disparando. Vamos tirar este peso das costas da pobre da Dilma: vamos mandar a Copa do Mundo para a Rainha Elisabeth fazer!

A presidente Dilma Rousseff vai chamar nos próximos dias os governadores dos Estados e os prefeitos de cidades envolvidas com a Copa do Mundo para uma "conversinha". Vai ouvir de quase todos palavras tranquilizadoras sobre o andamento das obras. Não acreditará, pois terá em mãos relatório encomendado ao ministro do Esporte, Orlando Silva, que traz observações preocupantes. Vai cobrar, ou melhor, exigir, balanços trimestrais sobre o que está sendo feito. 

Jason Lee/Reuters

Dilma tem motivos para estar apreensiva. Na prática, pouco foi feito até agora daquilo que é necessário - ou que foi prometido -, seja no quesito estádios ou em infraestrutura. Falar em atrasos, porém, causa reações via de regra irritadas, quando não indignadas. "Está tudo dentro do cronograma’’, é a frase que mais se escuta quando se questiona uma autoridade. Resposta baseada em projetos e processos de licitação em curso. Mas a realidade desmente o discurso.

As arenas são exemplo disso. A maioria das que serão reformadas ainda não superou a etapa da demolição; as que vão ser totalmente erguidas estão em fase de terraplenagem ou de fundações - isso quando nada foi feito até agora, como em São Paulo e em Natal. E há casos de estádios cujos processos de licitação são alvo de órgãos como Ministério Público e Tribunal de Contas. Apesar disso, até a Fifa já considera que os estádios caminham bem. Pelo menos foi isso que o presidente da entidade, Joseph Blatter, disse na quarta-feira. Talvez o cartola tenha percebido que as arenas são o menor dos problemas.

Mas, na sua política do morde e assopra (há duas semanas, criticara veementemente os atrasos do País), Blatter saiu da rota. Baseado em relatório que diz ter recebido recentemente, elogiou até as obras nos aeroportos. Ou ele não entendeu o que leu ou os autores do relatório foram, digamos, fantasiosos. Isso porque, no mesmo dia em que Blatter colocou a situação dos aeroportos brasileiros em céu de brigadeiro, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) causou turbulência daquelas capazes de derrubar avião: divulgou estudo dando conta que, dos 13 aeroportos que deveriam ser modernizados, 9 não ficarão prontos até 2014. O governo reagiu: garantiu que as obras sairão. Para isso, pretende alterar a regra de licitações, a ponto de premiar construtoras que cumpram os prazos.

O Estado fez levantamento de como andam as obras, baseado no que foi prometido e não no que já existe. Estádios e hotéis (estes porque os projetos estão ligados à iniciativa privada) preocupam menos do que aeroportos e projetos de mobilidade urbana. Mas o sinal para o Brasil está amarelo, quase entrando no vermelho. Clique e amplie a imagem para ler.
DO B. DO CEL

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