Passaportes corporativos.
Amante de deputado e de desembargador, namoradinho de ministro, blogueiro chapa-branca, cabelereiro, filharada em geral, todos os portadores dos passaportes corporativos vão continuar na clandestinidade gostosa que os diferencia dos brasileiros comuns, assim identificados. Não existem casos assim entre os felizes contemplados? Não sabemos, não vimos, podemos achar que tem até traficante de drogas e doleiro na relação. Ou não haveria motivos para tanto segredo. A 1ª seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou liminar à Folha que pedia acesso à lista com os nomes dos beneficiados com a concessão de passaportes diplomáticos em caráter excepcional de 2006 a 2010. A decisão informa não haver prejuízo caso a lista seja concedida somente no final da análise da ação, "já que a informação poderá ser veiculada na imprensa a qualquer tempo". Agora é só a Justiça demorar quatro ou cinco anos para julgar o caso e tudo será esquecido.
DO B. DO CEL
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