sábado, 12 de fevereiro de 2011

A síndrome de Lula

Editado por Adriana Vandoni em 12/02/2011 às 14:36 hs.
(Giulio Sanmartini) Dilma já sentiu a dificuldade que terá em governar e ao mesmo tempo ter que conviver com a “síndrome de abstinência de notoriedade”, do incurável ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para tal ela, como sói, fez algumas reuniões com seus assessores e concluíram que o grande passo seria mudar de slogan. O “Brasil um pais de todos” (os petistas) de Lula, será substituído pelo apoteótico “País rico é país sem pobreza”, enfatizando o discurso da presidente de combate à miséria.
O novo slogan, faz parecer a história do marido que chegando em casa, vê, no sofá da sala, sua a mulher que fazia uma presepada com o Ricardão, toma uma providência enérgica e drástica: Manda tirar o sofá da sala.
Para que seu discurso de Dilma  e seu slogan tenham algum efeito real, a providência do corno não basta, a presidente deverá dizer de forma real o que fará com os 54 milhões de  brasileiros (25,8%) que vivem abaixo da linha da miséria: percebem menos de um dólar por dia; com os 17,7 milhões de analfabetos, com os 7 milhões de pessoas não têm onde morar, os 83 milhões que não dispõem do serviço de esgoto, 19 milhões que não são servidos por rede de abastecimento de água e finalmente com cerca de 15,6 milhões de brasileiros que passam fome, apesar do tão badalado Programa Fome Zero?.
De acordo com a ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, a logomarca foi produzida pelo marqueteiro oficial da campanha presidencial de Dilma, João Santana, e pelo publicitário Marcelo Kertesz, que a desenvolveram gratuitamente. Vejam só que bonzinhos ?
Na fotomontagem se vê a logomarca e Lula, atacado por sua síndrome, que debocha dela, sob os olhares do complacente puxa-saquista militante José Eduardo Dutra (presidente do PT) e do sinistro larápio José Dirceu.
(*) Texto de apoio: Maria Berenice Dias

DO PROSAZ E POLITICA

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