quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A tragédia carioca emociona o país, menos o governo petista

Posted by Lúcio Neto on 00:26

Todos os governos petistas são iguais. Tanto faz ser novo como velho. E uma das principais características deles é a reação às tragédias nacionais. As calamidades provocadas pelas chuvas todos os anos, nesta época, é uma história que se repete ceifando vidas humnas e que nenhum governo toma uma providência para evitar ou amenizar.
A reação da Dilma à tragédia do Rio e de Sâo Paulo foi igualzinha a de Lula no ano passado com a tragédia de Angra dos Reis. Como são governos de "fachada" os petistas procuram ficar longe dessas tragédias, pois sabem a culpa que lhes cabe, para não ser "engulidos" pela lama moral.
Enquanto o mundo parecia acabar, principalmente, no Estado do Rio do Janeiro, a assessoria de imprensa da presidenta mandava "estampar" nos jornais a manchete abaixo:

→ O GLOBO: Dilma relembra um ano do terremoto do Haiti e reafirma comprometimento do Brasil na reconstrução do país do Caribe


Já no final dia é que a presidenta, talvez pressionada pelo aumento do número de vítimas na Região Serrana do RJ, que até a edição desse post girava em torno de 257, resolveu sair de frente do espelho e foi publicada uma notinha onde se afirma que vai ser liberada uma verba (que nunca chega) e que ela deverá sobrevoar a região atingida.
Leia a abaixo as manchetes da tragédia:

→ O GLOBO: Já passa de 260 o total de mortos pelas enxurradas em 3 cidades da Região Serrana


→ O GLOBO: Pousada Tambo Los Incas é arrasada pela cheia em Itaipava


→ O GLOBO: Região Serrana pede alimentos, colchões e doações de sangue


→ O GLOBO: BR-116 está interditada

→ O GLOBO: Temporal deixou 75 mil clientes sem luz na Região Serrana

→ O GLOBO: Chuvas deixam moradores incomunicáveis

→ FOLHA DE SP: Chuvas deixam 257 mortos na região serrana do Rio


→ FOLHA DE SP: Ginásio de escola em Friburgo é usado como necrotério


→ G1: Cidade de Carvalhos em Minas Gerais é isolada pela chuva


→ G1: São Paulo ainda sofre as consequências do temporal de segunda


Enquanto isso, nos bastidores prossegue a briga ferrenha por cargos do segundo escalão. Um tal de Dirceu Barbano, que tem apoio do ministro Antonio Palocci e da indústria farmacêutica, veja bem, eu disse indústria farmacêutica, tenta ser nomeado para o cargo de direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Haja bananas manter esta republiqueta.

DO BLOG DO LUCIO NETO

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