quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mais um delírio megalomaníaco

Editado por Andréa Haddad em 2/12/2010 às 17:35 hs.

(Giulio Sanmartini) Ontem escrevi sobre a irritação do presidente Lula com um jornalista pelo fato deste ter-lhe feito uma pergunta, que, mesmo pertinente, não agradou o petista. O profissional que foi alvo de um presidente antipático é Leonêncio Nossa, do O Estado de São Paulo. Em editoral publicado na edição de hoje (2), o jornal dá a resposta e desnuda uma parte de Lula que o presidente quer manter na sombra, pois é altamente desabonadora. Mostra que o presidente da República Federativa do Brasil é um homem privado de qualquer senso de honestidade.

Logo no início, o periódico explica que, não fosse o fato de Lula ter dito certa vez algo a um repórter que o questionava sobre a ligação com o presidente do Senado, José Sarney, para procurar o divã do terapeuta mais próximo (assista), a “grosseria com o jornalista Leonencio Nossa, baseado no Palácio do Planalto, mereceria ser largada no aterro onde se amontoam os incontáveis rompantes, bravatas e despautérios do mais prolixo dos governantes brasileiros (…). Mas o encadeamento das coisas obriga a revolver as palavras do presidente, em consideração ao interesse público”.

Em 2005, em meio ao escândalo do Mensalão, Lula disse que pediu a Sarney para advertir os parlamentares da oposição de que, “se tentassem dar um passo além da institucionalidade, não sabem o que vai acontecer”. Segundo o jornal, o presidente teria justificado que “não é o Lula que está na Presidência, mas a classe trabalhadora”. Continua o editorial: “Ou, mais precisamente, porque ele é a encarnação do povo’. Não há o mais remoto motivo para duvidar de que isso é o que ele enxerga quando se olha ao espelho (…) Em psiquiatria há diversas denominações para o que em linguagem leiga se chama mania de grandeza”.

Na pior fase do mensalão, Lula afirmou que temia pelo futuro político, haja vista o suicídio de Vargas, a tentativa de impedir a posse de Juscelino, a deposição de Jango, a renúncia de Jânio e o impeachment de Collor.

E conclui O Estadão: “O que espanta, além da teoria encarnatória, são as circunstâncias que levaram Lula a invocar alguns dos momentos mais turbulentos da história nacional. Em 2005, a oposição não conspirava para “dar um passo além da institucionalidade” nem o País estava convulsionado por um confronto ideológico que se resolveria pela força. Os brasileiros, isso sim, estavam aturdidos com as evidências de que o lulismo usava dinheiro que transitava pelos desvãos da política e do governo para comprar votos na Câmara dos Deputados – o mensalão. Lula não estava nem um pouco preocupado com as instituições. Queria dar dimensão histórica ao que não passava de um caso de polícia. Encarnou uma mistificação”.

Luiz Inácio Lula da Silva em suas falas, seja pelos problemas mentais, seja por aqueles alcoólicos, mostra ser um inconsequente, de certo passará à História como o governante que institucionalizou a corrupção no Brasil.

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