quarta-feira, 17 de junho de 2020
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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É preciso
dar um basta na guerra de vaidades que extravasa da Praça dos Três Poderes e
contamina o resto do País com mais gravidade que o Kung Flu que logo acabará. O
coronavírus, doença do extremismo ideológico e a pandemia suprema deixarão
seqüelas graves na sociedade brasileira. É fundamental descobrir o remédio, por
mais amargo que seja, para solucionar estes três problemas, o mais depressa
possível.
Coroninha
logo vai embora, apesar do terrorismo da mídia. O extremismo tende a se
refrear, nem que seja temporariamente, depois que ocorre um choque de
truculência política que gera desgastes políticos para todas as partes. Agora o
que mais preocupa é o furor corporativista do Supremo Tribunal Federal, já que
alguns ministros insistem na narrativa do suposto ataque a uma democracia que
não temos para justificar medidas dignas do mais escroto Estado de exceção, com
direito a abusos de poder com respaldo de interpretações judiciárias.
O STF
exagera porque o Presidente Bolsonaro ainda não conseguiu tomar alguns cuidados
para abaixar a temperatura. O primeiro é conquistar apoio no Senado – a única
instituição constitucionalmente autorizada a restabelecer o equilíbrio que
eventualmente for perdido pelos 11 ministros do Supremo. O segundo é evitar
manifestações ofensivas que saem do controle, tanto por parte de ministros,
apoiadores virtuais e militantes de rua. O terceiro é trabalhar para que a
agenda positiva seja cumprida mais rapidamente que a narrativa midiática e
judiciária contra o governo.
A babaquice
emocional, no meio de guerra de todos contra todos os poderes, precisa ser
interrompida, custe o que custar. Quem está pagando o caríssimo preço é a
sociedade brasileira. A crise econômica é gravíssima, e exige o esforço
concentrado para aprovação das reformas. A tributária é urgentíssima, pois a
bagunça atual inviabiliza a retomada do crescimento econômico, principalmente a
geração de empregos.
Aliás, é um
consenso de que os brasileiros não agüentam pagar uma carga tão pesada de
impostos, inviabilizando quem deseja empreender e produzir, enquanto fica claro
que o dinheiro público é majoritariamente gasto para sustentar o mecanismo
estatal parasitário. Por ironia, o Judiciário que não funciona Direito é um dos
setores que mais consomem recursos, com esbanjamento de mordomias e privilégios
para seus altos servidores. Somam-se a isto as decisões esquisitas do
Judiciário, contribuindo para o clima de injustiça e impunidade, e aí se
explica o desgaste de imagem de instituições compostas por não-eleitos como o
STF.
O Alerta
Total insiste: Bolsonaro é quem tem de líder a pacificação, com gestos
objetivos de não-agressão, junto com ações estratégicas de blindagem política,
fortalecendo-se no Senado. O resto será conseqüência do jogo político –que é
brutíssimo no Brasil. O Crime Institucionalizado não quer mudanças, nem
reformas: quer retomar o poder federal para locupletar a Turma do Mecanismo.
Radicalizar,
jogar no extremismo ou no emocionalismo babaca, só beneficia o jogo dos
bandidos.
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