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Medo, angústia, ansiedade, incerteza,
ameaça à sobrevivência, distanciamento social obsequioso (em alguns lugares
combinado com isolamento social por ordem estatal), além da falta de domínio de
conceitos corretos para uma análise política e econômica do ponto de vista
estratégico... Tudo isso, junto com o risco de concreto de problemas gerados
pela falta de dinheiro e a bagunça do mercado causam um espetáculo dantesco de
insanidade, desinformação e tensão das pessoas, em tempos de pandemia de
coronavírus.
A situação brasileira é esquisita e
requer atenção redobrada e cuidado extremo. A crise expôs e agravou a falha
estrutural do Estado Brasileiro. O clima de radicalização incorporou o
ingrediente do desespero e ampliou a guerra institucional de todos contra todos.
Agravou-se a deficiência de uma economia que já vinha estagnada, ensaiando uma
retomada, mesmo sem um conjunto articulado de soluções compreendidas pela
maioria da sociedade.
Agora, a exagerada parada deve nos
mergulhar em recessão com estagnação. Cenário aterrador que nos obrigará a uma
reinvenção individual, para cuidar da saúde, da sobrevivência e, colaborando
para a situação melhorar, na retomada do progresso. A crise é mundial. Ok... Só
que pode ter efeitos muito mais danosos por aqui. Não em termos de saúde pública
– que já é deficiente, embora as autoridades se esforcem para mostrar o contrário.
Mas em termos econômicos. A quebradeira é uma realidade funesta.
Haja otimismo para reverter o caos. Parece
o clima de pré-guerra – no planeta todo... Até agora, pelas atitudes oficiais,
tudo indica que, como sempre, vamos pagar a conta com juros (agora menos altos)
e impostos (cada vez mais elevados) para compensar a injeção de liquidez no
mercado, beneficiando os bancos e demais fornecedores de crédito. A previsão é
de muita “matemágica” feita pelos economistas regiamente bem pagos pelos
banqueiros.
A hora é de muito debate. Por isso,
reproduzimos mais um daqueles textos que rolam na Internet, para profunda
reflexão. O título é “Casa Branca sobre a atual crise”. Leia e final, arrematamos...
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Na tradicional coletiva de imprensa diária da Casa Branca sobre o
coronavírus, hoje, Peter Navarro, conselheiro de Trump, acaba de falar em alto
e bom som que se há algo que os EUA estão aprendendo com a atual crise é que o
país não pode mais depender tanto da cadeia de distribuição global. Falta uma
série de coisas nos EUA que ninguém “imaginava” ser possível.
Muita coisa essencial só pode ser obtida hoje se comprada fora do país.
Medicamentos básicos e essenciais deixaram de ser produzidos nos EUA nas
ultimas décadas. A indústria americana foi dizimada pelos últimos presidentes.
Um militar foi anunciado hoje como coordenador das ações de supply chain
para a crise. O que o almirante anunciou é que já foram operacionalizados 6
vôos militares internacionais para abastecer os EUA com itens emergenciais;
outros 28 vôos já estão agendados para os próximos dias.
Navarro citou a dependência quase total de medicamentos vindos de fora
(China, ok?) e de suprimentos e equipamentos de saúde. Tudo aquilo que já
sabemos. Mas o mais importante da sua fala foi quando disse que há hora certa
para tudo. Agora os EUA precisam resolver os problemas mais imediatos mas a
hora de enfrentar esse desequilíbrio calamitoso vai chegar.
Peter Navarro deixou extremamente claro que isso vai mudar e que esse
tipo de situação “não vai se repetir mais”. O que ele quis dizer é que na hora
certa o governo americano vai entrar com força total nessa questão da
dependência externa, leia-se CHINA.
Navarro tem preparado rascunhos de ordens executivas e projetos para
botar fim nisso. Não estranhem o fato de Trump ter parado de chamar a peste de
“coronavírus chinês” para chamar de COVID-19. Ele não aderiu ao politicamente
correto. O xadrez está sendo jogado num nível muito mais alto que dos meros
mortais.
Os EUA vão ganhar esse confronto com a China — que está para começar, vão
ganhar também seus mais próximos aliados. Nunca foi tão importante estar ao
lado de países como a América. Quem estiver junto, na mesma barca, vai
participar desse redesenho que só os EUA têm o cacife para iniciar.
Aos deslumbrados com a China no bananal brasileiro, um recado:
O dinheiro chinês não vai comprar a fúria americana contra os culpados
por essa desgraça mundial que o mundo tá vivendo.
Aguardem a hora certa.
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No caso brasileiro, a dúvida cruel:
Será que o efeito colateral coronaviriano será o aumento da dependência estatal
e também da escravização dos brasileiros pela mentalidade rentista do mercado
financeiro? Tomara que não. A hora é de mudança de rumo. O Brasil tem de se
reindustrializar para valer. Não dá mais para ser exportador de commodity agrícola
ou mineral. O Brasil merece se transformar em colônia pós-moderna da
sofisticada China Capimunista? Ou é melhor nos relacionarmos com os chineses de
maneira soberana?
Eles jogam o jogo deles... A gente é
que precisa definir o nosso... Por isso, temos de entrar em ritmo de “Pau
nos Jegues” (tirando da reta a teimosia em seguir no rentismo improdutivo e
corrupto). Qualquer outra opção será a manutenção do atraso, com ilusões de voo
de galinha e, na real, com o constante assassinato de nossas galinhas dos ovos
de ouro.
Repetimos o mantra... Economia ruim,
se não derruba governo, elege a oposição... Por isso, todo cuidado é pouquíssimo...
Pau nos Jegues!...
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