Além de Adelio Bispo de Oliveira, dois outros suspeitos de participar do ataque a Bolsonaro foram detidos pela Polícia Militar e encaminhados à sede da Polícia Federal em Juiz de Fora. Conforme informação da PM, a princípio, o trio faria parte de um grupo formado para atacar o presidenciável. Até o fechamento desta edição, a Polícia Federal estava ouvindo as partes envolvidas, e a informação era de que Adelio seria encaminhado ao Ceresp. O ex-conselheiro tutelar Abraão Fernandes Nogueira foi conduzido pela PM como uma das principais testemunhas sobre o ocorrido.
‘Crime político’
O coordenador político da campanha de Jair Bolsonaro, deputado federal Delegado Francischini (PSL-PR), disse que vai entrar com representação na Polícia Federal para que seja investigada a possibilidade de o atentado contra o candidato do PSL ser um “crime político”. “Queremos saber se tem um autor intelectual (do atentado). Para nós é um crime político, ele (autor da agressão) foi filiado ao PSOL. Queremos saber se tem alguém acima desse cara, alguém que o induziu”, disse.
Francischini disse que Bolsonaro “vinha falando sempre” sobre a possibilidade de ser atacado por alguém contrário à sua candidatura e, por isso, ele usava colete de proteção frequentemente. Na agenda, desta quinta-feira, em Juiz de Fora, no entanto, Bolsonaro não usou o colete por conta do calor que fazia na cidade. “Ele (Bolsonaro) estava tranquilo, estava muito feliz. Falei com ele hoje pela manhã. A gente não esperava um cara infiltrado para matar ele. O cara (autor do ataque) tentou acertar o coração, mas o segurança desviou o braço dele”, afirmou Francischini.
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