segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Como candidato patriota, corajoso e não-corrupto a Presidente da
República, Jair Messias Bolsonaro tem a chance histórica imperdível de promover
a união de todos os brasilianos, para a formulação de um inédito Projeto
Estratégico de Nação para o Brasil. Agora em ritmo de “Hospital de Campanha no
Albert Einstein”, recuperando-se da milagrosa cirurgia pós-facada, Bolsonaro
tem a obrigação de entender que sua vida e sua campanha ganharam nova dimensão.
É bom “ele já ir” se acostumando com isso...
As manifestações nas redes sociais e nas ruas comprovam o crescimento do
favoritismo dele. Brevemente, as enquetes e “pesquisas” indicarão que Bolsonaro
tem mais chances concretas de vitória do que antes da covarde facada nele e no
Estado Democrático de Direito. Por isso, Bolsonaro tem a obrigação de não
cometer erros primários. Se ele ficar quietinho no quarto UTI, focando no
cuidado à saúde e na plena recuperação, sem cometer exageros políticos, tem
tudo para sair vitorioso já no primeiro turno – para desespero da petelândia e
afins. A facada foi um harakiri da esquerdalha... Ou teria sido um seppuku?
A campanha dele já deu uma vacilada na divulgação daquela foto em que
Bolsonaro, entubado e com a roupa de paciente, repete sua marca registrada de
campanha: os braços em defesa do rearmamento da sociedade. A nova fase
pós-facada não recomenda a repetição de tal gesto. A foto ideal que Bolsonaro
precisa exibir, com urgência, é a dos familiares em torno dele, com aquele
habitual sorriso-quase-gargalhada.
Na imagem devem aparecer os filhos, a discreta esposa Michelle de Paula,
a filha de 7 anos e até o tão citado e nunca mostrado sogro, o Paulo Negão.
Nenhum adversário (ou inimigo) consegue negar que Bolsonaro seja um legítimo
defensor dos valores familiares. Bolsonaro deve dispor de pelo menos 20 dias de
internação obrigatória para focar na recuperação plena. Campanha é missão
prioritária para seus filhos Eduardo, Flávio, Carlos e, fundamentalmente, para
o seu candidato a vice, Hamilton Mourão.
O General de quatro estrelas Mourão, o economista Paulo Guedes e o
cientista político Luiz Philippe de Orleans e Bragança têm um papel fundamental
na nova fase de campanha com Bolsonaro “no estaleiro”. O papel deles é continuar
transmitindo ao mercado que Bolsonaro não é bicho-papão e que tem um plano de
governo viável – capaz e aberto para receber valiosas contribuições intelectuais
de empresários de peso e de livres-pensadores que dominem conceitos corretos,
verdadeiros e, sobretudo, práticos.
O time de Bolsonaro tem um desafio imediato: conquistar e consolidar o
apoio do eleitorado de “centro” – que tenderia a votar em João Amoedo ou Álvaro
Dias (só para não anular o voto). Manifestações espontâneas nas redes sociais
demonstram que, depois do atentado a Bolsonaro, muitos assumem, publicamente, a
intenção de descarregar o voto útil para eleger Bolsonaro já no primeiro turno.
A maioria não deseja o retorno da “esquerda” radical maculada pelas acusações
(muitas comprovadas) de corrupção e (também comprovada) incompetência no trato
da coisa pública.
Bolsonaro e seus aliados precisam deixar claro seu compromisso com a
pacificação do País, com o combate ao mecanismo do Crime Institucionalizado,
com a Democracia (plena Segurança do Direito) e com a união nacional em torno
de um Projeto Estratégico de Nação focado na recuperação econômica e no pleno
desenvolvimento dos fatores produtivos e empreendedores. Neste processo
complexo e nada fácil, não cabe espaço para demagogia, fanfarronice ou ódio a
uma “esquerda” – por mais que alguns bandidos ideológicos pareçam merecer.
Os adversários de Bolsonaro – e os inimigos dele, mesmo os disfarçadosde
cordeirinhos – já constataram que ele praticamente venceu a eleição. O temor
deles é que a vitória ocorra já no primeiro turno, pois é gigantesca a adesão
ao “Capitão que tem um General como vice”. Como estamos a menos de 30 dias para
a dedada eletrônica de 7 de outubro, o mais recomendável a Bolsonaro é não
cometer erros primários. Não lhe é permitido, também, embarcar no clima de
vitória antecipada.
Por isso, Bolsonaro, faça muitas fotos com sua família e escale os
assessores e seguidores para viralizarem cada ponto de seu programa de governo.
O General Mourão deve gravar mais vídeos, de curta duração, explicando pontos
da palestra no banco BTG - que impressionou o mercado e conquistou adesão,
surpreendente, de muitos empresários, incluindo alguns bilionários invisíveis
que arranjaram precioso tempo para encontros pessoais com Bolsonaro, antes da
facada.
Bolsonaro nunca esteve tão próximo de uma vitória. Não precisa praticar a
demagogia de um “Bolsonaro Paz & Amor”, pois isso soaria ridículo e não
teria credibilidade. No entanto, é hora de prudência com o que vai dizer. Economize
nas brincadeiras.
Foque na seriedade exigida pelo seu momento de recuperação e pela sobrevivência do País. Não tenha pressa nem ansiedade para deixar o Hospital antes do tempo necessário e recomendado pelos médicos. O noticiário já não consegue esconder que você existe, até o resultado final da eleição presidencial.
Foque na seriedade exigida pelo seu momento de recuperação e pela sobrevivência do País. Não tenha pressa nem ansiedade para deixar o Hospital antes do tempo necessário e recomendado pelos médicos. O noticiário já não consegue esconder que você existe, até o resultado final da eleição presidencial.
Bolsonaro, pegue leve! Peça aos seus assessores e seguidores (incluindo os mais fanáticos) para que tenham a mesma calma. Serenidade será a chave da vitória. Não dê mole para a bandidagem.
Seja resiliente. Tenha capacidade de resistir ao abalo que sofreu, porém
não volte ao discurso político de antes. Evolua... Olhe para frente... O
Brasileiro quer paz, segurança e esperança. E não mais guerra do que já
enfrentamos atualmente.
Comece imediatamente a pacificação ideológica do Brasil. Deixe a esquerdalha
falar sozinha. Comprometa-se com a felicidade da família brasileira e das
pessoas honestas.
Prepare-se para exercer um governo que prime pela transparência e que
esteja aberto a críticas, construtivas ou destrutivas, justas ou injustas.
Cuide muito da saúde, porque o jogo será brutíssimo.
Na primeira pesquisa após o atentado fracassado, realizada pela FSB/BTG,
Bolsonaro já aparece com 30% das intenções de voto. O dado relevante é que 78%
dos consultados advertem que a escolha definitiva.
Por isso, Bolsonaro, seja paciente, muito paciente - mesmo que isto agora
pareça uma redundância ululante... Ficar caladinho no Hospital pode render mais
votos...
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