quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Kit Gay e Roberto Marinho ajudam Bolsonaro

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
“Livrinho” era o apelido político da Constituição Federal de 1988. Mas existe um outro livrinho, na realidade uma cartilha, que também precisa ser revisto ou até abolido: o famoso kit gay para crianças. O material didático elaborado pelo governo federal em 2011, pregando a ideologia de gênero a partir da escola, ajudou Bolsonaro a desnortear William Bonner e Renata Vasconcellos, na entrevista ao Jornal Nacional.
Bolsonaro aloprou o casal do JN, ao expor a tal “Cartilha Gay”. O candidato soltou o verbo: "Um pai não quer chegar em casa e ver filho brincando com boneca por influência da escola". Bonner e Renata censuraram Bolsonaro por mostrar o escroto livrinho. A manobra global falhou. Ao vivo, o programa ajudou Jair Bolsonaro a consolidar a posição de favoritismo na disputa presidencial.
Sem querer, a Globo ajudou Bolsonaro. Foi fatal para o casal do JN a pergunta idiota sobre a defesa que o General Hamilton Mourão fez, ano passado, da Intervenção Militar em caso de caos no Brasil. Quando Bonner citou que “Historiadores sérios” defendem que em 1964 ocorreu um golpe, Bolsonaro apelou para o fundador da Globo. Repetindo o que já tinha feito na Globonews, Bolsonaro lembrou o apoio dado por Roberto Marinho ao movimento militar que durou até 1985.
No final do JN, a Globo passou recibo da derrota na entrevista. Repetiu o editorial do Grupo Globo considerando que foi um erro ter apoiado o regime de 1964. Bonner só esqueceu de ressalvar que o revisionismo histórico não foi praticado por Roberto Marinho. Ele já estava morto quando seus filhos decidiram negar o passado político do pai. No fim, Bolsonaro se deu bem.
Além do JN, Bolsonaro teve uma grande vitória ontem. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento do recebimento de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o deputado. O presidenciável é absurdamente acusado de racismo em relação a quilombolas, refugiados e outros grupos. O placar está empatado em 2 a 2.  O ministro Alexandre de Moraes pediu vista.O caso volta a ser apreciado na terça-feira que vem...    

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