Também foi denunciado Leones Dall Adnol, chefe de gabinete da petista.
A denúncia foi feita a partir de delação da Odebrecht
sobre a alocação para o PT de US$ 40 milhões, em troca de decisões de
interesse do grupo, como o aumento da linha de crédito à exportação para
Angola.
A medida foi viabilizada pela assinatura, em
junho de 2010, do Protocolo de Entendimento entre Brasil e Angola.
Posteriormente, o termo foi referendado pelo Conselho de Ministros da
Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão que tinha Paulo Bernardo
entre os integrantes.
Na condição de exportadora de serviços,
a Odebrecht recebeu do governo angolano parte dos valores conseguidos
com financiamentos liberados pelo banco estatal brasileiro. O país
africano teve o limite de crédito ampliado para R$ 1 bilhão, graças à
interferência dos envolvidos.
Delações, como a de Emílio Odebrecht, foram corroboradas com planilhas, e-mails e quebras de sigilo telefônico dos investigados.PGR: GLEISI USOU LARANJAS PARA DISSIMULAR PROPINA
Na denúncia apresentada agora há pouco ao STF,
Raquel Dodge detalha como parte do dinheiro repassado pela Odebrecht
foi parar no caixa 2 da campanha de Gleisi Hoffmann, a musa do
acampamento de Curitiba.
Com base em provas obtidas no inquérito, a PGR mostra como Gleisi e o maridão PB ajustaram o recebimento da grana, por meio de Benedicto Júnior, da Odebrecht, e Leones Dall’Agnol, chefe de gabinete da petista.
“Dos cinco milhões, Gleisi Helena Hoffmann, Paulo Bernardo e Leones Dall’Agnol comprovadamente receberam, em parte por interpostas pessoas, pelo menos três milhões de reais em oito pagamentos de quinhentos mil reais cada, a título de vantagem indevida, entre outubro e novembro de 2014.”
Para disfarçar, Gleisi declarou à Justiça Eleitoral despesas inexistentes de R$ 1,8 milhão. Os pagamentos, segundo a PGR, foram feitos a empresas que serviram de laranjas para escoar os recursos e dissimular sua origem.
Ao especificar a participação de cada um dos cinco denunciados, a PGR enfatizou que o caso reproduz o modelo de outros apurados na Lava Jato, com a existência de quatro núcleos específicos.
O núcleo político formado por Lula, Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Antônio Palocci; o econômico, comandado por Marcelo Odebrecht; o administrativo, por Leones Dall’Agnol; e o financeiro, movimentado por doleiros responsáveis pela coleta e distribuição do dinheiro.
Os integrantes do núcleo político já foram, conforme mencionado na atual peça de acusação, denunciados por organização criminosa por envolvimento no esquema articulação pela Construtora Odebrecht.
Com base em provas obtidas no inquérito, a PGR mostra como Gleisi e o maridão PB ajustaram o recebimento da grana, por meio de Benedicto Júnior, da Odebrecht, e Leones Dall’Agnol, chefe de gabinete da petista.
“Dos cinco milhões, Gleisi Helena Hoffmann, Paulo Bernardo e Leones Dall’Agnol comprovadamente receberam, em parte por interpostas pessoas, pelo menos três milhões de reais em oito pagamentos de quinhentos mil reais cada, a título de vantagem indevida, entre outubro e novembro de 2014.”
Para disfarçar, Gleisi declarou à Justiça Eleitoral despesas inexistentes de R$ 1,8 milhão. Os pagamentos, segundo a PGR, foram feitos a empresas que serviram de laranjas para escoar os recursos e dissimular sua origem.
O núcleo político do esquema
O núcleo político formado por Lula, Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Antônio Palocci; o econômico, comandado por Marcelo Odebrecht; o administrativo, por Leones Dall’Agnol; e o financeiro, movimentado por doleiros responsáveis pela coleta e distribuição do dinheiro.
Os integrantes do núcleo político já foram, conforme mencionado na atual peça de acusação, denunciados por organização criminosa por envolvimento no esquema articulação pela Construtora Odebrecht.
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