sábado, 24 de fevereiro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Não basta combater os bandidos do
andar de baixo da periferia ou da cobertura triplex. A única salvação segura é
exigir e promover mudanças na estrutura injusta e corrupta da máquina estatal
brasileira. O Crime continuará dominando e desgovernando o Brasil, se não forem
tomadas decisões duras para um efetivo aprimoramento institucional nos poderes
Executivo, Legislativo, Judiciário e o Militar – este último o sustentáculo de
todos os outros.
Queiram ou não queiram, os militares
têm imensa responsabilidade política com as transformações estruturais que não
podem mais ser adiadas no Brasil. Por isso, os Generais não podem cometer a
ingenuidade de embarcar na falsa avaliação de que as mudanças ocorrerão nas atuais
regras do jogo em vigor. Afinal, o regramento excessivo foi feito para o Crime
deitar e rolar. Ora ajuda a punir e destruir os inimigos, ora permite salvar,
juridicamente, a pele dos bandidos.
Se agirem e pensarem assim, os
Generais perderão, de véspera, as batalhas e a grande guerra contra criminosos
de toda espécie. Militares podem tudo, exceto terminarem como perdedores. A
História costuma ser implacável com os derrotados por falta de visão
estratégica da duríssima realidade. A desmoralização nem sempre consegue ser
revertida no curto e médio prazos. No longo prazo, quase sempre, o derrotado
encontrará mais dificuldades de sobrevivência em um ambiente hostil.
Os bandidos se reinventam em alta
velocidade, criatividade e malandragem cínico-pragmática. Seus adversários e
combatentes correm alto risco, sobretudo se agirem com lentidão e baseados em
conceitos (e preconceitos) errados, fora da realidade e distantes da verdade. Geralmente,
as grandes cagadas acontecem quando a solução de problemas parte de
pressupostos errados, parcial ou inteiramente falsos. Os modelos de combate ao
Crime, por exemplo, cometem tal pecado. Desconhecer o verdadeiro inimigo – e
como ele opera – é um pecado capital.
Pouco importa classificar (ou não) a
“Intervenção Federal” no Rio de Janeiro como um “Golpe de Mestre”. É altíssimo
o risco do suposto “Mestre” sofrer um grande contragolpe. Os Comandantes das
Forças Armadas serão obrigados a lidar com a corrupta malandragem de muitos
“companheiros” das Forças Auxiliares de Segurança. Precisam saber que muitas
regras vigentes no universos dos quartéis do Exército, Marinha e Aeronáutica
não valem nada nos batalhões da PM, Bombeiros e na barbárie dos presídios.
Outro problemaço é a cultura malandra
do Crime no teatro de operações – onde operações teatrais realmente só
beneficiam os bandidos armados (fardados ou não). As ordens dos Generais podem
ser facilmente sabotadas pelos oficiais das Forças Auxiliares. Nas
“comunidades”, os jovens ignorantes e malandros têm plena capacidade de abalar
e destruir o moral da tropa. Até porque a guerra é mais cultural do que
simplesmente bélica. Dar porrada e tiro, em mera repressão, claramente não é a
solução. Aliás, até agora, nada disso de certo, e tudo indica que não dará...
Militares precisam ganhar a confiança
da população da periferia, agindo com rigor no estilo “prende e arrebenta”? Santa
ingenuidade, Batman... Apesar de exploradas e escravizadas, elas são aliadas
(culturais e operacionais) dos “narcos” – que atuam como comerciantes ilegais
de drogas & outros serviços, mas também operam como guerrilheiros
culturais, com fins políticos (ideológicos e eleitorais).
A saída? Só tem uma: Intervenção
Institucional profunda. Primeiro, na máquina estatal e na sua Constituição
Legal. Quase ao mesmo tempo, de imediato, na expressão Cultural-Educacional
(formação familiar + ensino de qualidade). É prioridade máxima e urgentíssima fechar
a fábrica de mão-de-obra para a bandidagem (seja do andar de baixo da periferia
ou da cobertura triplex).
Firmado o novo pacto psicossocial
(Cultural e Educacional), junto com o aprimoramento das instituições públicas,
aí sim teremos chances reais e objetivas de mudanças para melhor. Sem a
Intervenção Institucional ampla, geral e irrestrita, assistiremos (ou sofreremos)
o mero processo de enxugamento de gelo na “guerra” contra o Crime
Institucionalizado e sua Corrupção Sistêmica.
A Lição básica? O Inimigo é o Sistema
Estatal e sua “cultura” criminosa. Contra tal inimigo, o Capitão Nascimento não
faz milagre. Precisamos do General Nascimento – que tenha visão Estratégica
capaz de definir e praticar a tática correta contra a ditadura do Estado-Ladrão
e seu “exército” bandidos (repito, do andar de baixo da periferia ou da
cobertura triplex).
General Nascimento, por favor, não
queime o filme! Ajude o Brasil a ganhar o Oscar... E não vale o prêmio de
melhores efeitos especiais, com o emprego exagerado e caro de “forças especiais”...
General Nascimento, por favor, seja
estrategista. Do contrário, será mais um Peru de Natal. Morrerá de véspera... E
o Crime vai comemorar mais um golpe de mestre contra o General – que tem o
dever básico de saber como combater e vencer seu verdadeiro inimigo...
Marechal Nascimento, please, apóie a
Intervenção Institucional. O resto é mera operação teatral no teatro de operações...
Cruzada Cristã contra o Comunismo
A Cruzada Cristã
Contra os Comunistas é convocada neste sábado 24/02/18, a partir das 8:00 da
manhã, no evento "O BRASIL QUE NÃO QUEREMOS", que
ocorrerá em Natal – RN.
Será
transmitido ao vivo e simultaneamente pela internet.
Link para
divulgação: Fanpage livretv.com
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