Mandato do procurador-geral da República termina na próxima segunda-feira (18). No último dia 1º, ele afirmou: 'Enquanto houver bambu, lá vai flecha', em referência a denúncias.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/c/3/kVJ67IQmS6ukIOh0qQHQ/janot-flecha.gif)
Por Renan Ramalho e Mariana Oliveira, G1 e TV Globo, Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu um arco e
flecha durante encontro nesta sexta-feira (15) em um auditório da PGR.
no qual reuniu procuradores e funcionários da Procuradoria Geral da
República (PGR) para um balanço final de seus quatro anos de gestão. O
mandato dele termina no domingo (17).
Durante o encontro, Janot recebeu da procuradora Livia Tinoco, de
Sergipe, um arco e flecha que um grupo indígena do estado pediu a ela
para entregar.
No último dia 1º, em congresso de jornalistas em São Paulo,
para o qual foi convidado, Janot afirmou: "Enquanto houver bambu, lá
vai flecha. Até o dia 17 de setembro, a caneta está na minha mão e vou
continuar nesse ritmo que estou” .
Ele fazia referência à hipótese, naquela ocasião, de apresentar novas denúncias contra políticos até o fim da gestão. Nesta quinta, ele denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer e mais oito pessoas, entre as quais dois ministros.
Nesta sexta, último dia útil no comando do Ministério Público Federal,
Janot completou 61 anos. Na próxima segunda-feira (18), toma posse no
cargo Raquel Dodge, escolhida pelo presidente Michel Temer.
Segundo a assessoria da PGR, o auditório para 400 pessoas estava lotado. Dodge não participou do encontro.
No encontro com membros da PGR, fechado à imprensa, também estiveram
presentes três ex-procuradores da República: Sepúlveda Pertence
(1985-1989), Aristides Junqueira (1989-1995) e Claudio Fonteles
(2003-2005).
“Juntos vivemos e escrevemos um capítulo muito especial na história do
país e do Ministério Público. A esperança ainda triunfa nesta casa.
Valeu a pena para mim cada minuto de labuta e até de sofrimento”,
afirmou Janot aos presentes, segundo a assessoria da PGR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário