Estou falando de um tal de Rogério Cerqueira Leite. Antes que alguém pense que se trata de um blogueiro da moda ou um cantor sertanejo, explico: é um “físico dos sólidos”. Que diabo é isso? Confesso que minha memória é curta. Como teorista que já instigou alguns físicos do pedaço com um modelo matemático que elimina a singularidade do Big Bang, sinto-me muito à vontade para criticar estes “Deuses do Olimpo”. São é enganadores.
Um visionário que tenha em sua produção intelectual algo como “Pró-álcool – A única alternativa para o futuro” já exibe bem o seu caráter de lambedor de repartições públicas, não é mesmo? Como “conselheiro matrimonial” daquele jornal cheio de moscas, o sujeito não se furta a esculhambar ninguém menos que o juiz Sérgio Moro, a quem imputa termos bizarros como “justiceiro messiânico e seus sequazes”.
ACUMA? Vamos desvendar o senhor, caro cientista? Comecemos pelo fato de que suas pesquisas, seu trabalho acadêmico, suas conclusões e outras “tralhas” ─ como diria o chefe da quadrilha que o senhor ora representa – são produtos de verbas públicas, cuja “emprenha pelo ouvido” se dá pelos cretininhos que o senhor acoberta em seus projetos. Tem um japonês na física moderna que é melhor que o senhor, neste quesito.
Chama-se Kaku. Ele se mete em discussões acaloradas sobre o “multiverso”, tunga uma bela grana do governo para suas pesquisas mirabolantes e depois sai para patinar no Central Park, com direito a ser gravado por programas de tevê. Algo assim como um “Supla” da física de partículas ou uma Anitta da mecânica quântica. De exóticas, já bastam as partículas, senhor Rogério. Sua cruzada contra a Lava Jato nos mostra bem que tipo de cientista o senhor é. Alguém cuja produção não serve nem para ressuscitar as usinas em coma alcoólica que o senhor defende em sua miopia, e que precisa fazer barulho para ver se sobra um pouquinho de verba pública para continuar na mamata.
Conheço bem essa política. É um barranco onde gostam de se encostar os ilustres mamateiros financiados pelo Estado Gordo. A grana tá curta, né mesmo? Fez o senhor tirar a cabeçona ilustre da toca. Como afirmei aqui mesmo, aquelas armadilhas de pegar tatu, que fazem o horror dos “politicamente corretos”, prescindem de que o animalzinho exiba sua cabeçona para fora do buraco onde se esconde abusando de nosso dinheiro. Esta é um cabeçona coroada do regime. Quer um par de patins? Vá se exibir na iniciativa privada, caro cientista. Aposto que suas conclusões mirabolantes sobre Savonarola não durariam uma semana.
Idiota se escreve com dois ii. Imbecil também. Deve haver uma relação entre ambos. DO A.NUNES
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