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Gabriel Moura
DO R.DEMOCRATICA
PAZ AMOR E VIDA NA TERRA " De tanto ver triunfar as nulidades, De tanto ver crescer as injustiças, De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". [Ruy Barbosa]
Sociólogo afirma que ausência de líderes é uma das qualidades dos protestos no Brasil e diz que país vai influenciar países vizinhos
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O catarinense Giovanni Neumayr acima fala para TV local. Embaixo os cartazes dos brasileiros e seus familiares que vivem e trabalham em Bregenz, na Áustria. |
Para o jornal americano, protestos que se espalham pelo País não deveriam causar surpresaClarice Cudischevitch
O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Um editorial publicado no jornal norte-americano "The New York Times" na quinta-feira, 20, intitulado "Despertar social no Brasil", afirma que os protestos que se espalham pelo País não deveriam causar surpresa.
Segundo o texto, apesar de o Brasil ter conquistado muitas realizações nas últimas décadas, como uma economia mais forte e eleições democráticas, "ainda há uma grande distância entre as promessas dos governantes políticos de esquerda e as duras realidades do dia a dia fora da elite política e empresarial".
O editorial ressalta que o Banco Mundial lista o Brasil como a sétima maior economia do mundo, mas que o País tem uma das piores classificações em rankings de igualdade de renda e de habilidades de leitura e matemática.
Além disso, menciona que seus principais políticos foram flagrados em esquemas de desvios de dinheiro público.
"Não é de se admirar que a taxa de transporte público aumente a indignação das classes pobre e média, que estão sobrecarregadas por um sistema tributário regressivo", afirma o texto.
"Não é de se admirar que os gastos esbanjados em estádios de futebol para a Copa do Mundo, enquanto a educação pública continua gravemente subfinanciada, tornaram-se um grito de guerra."
O editorial destaca que a presidente Dilma Rousseff tem tentado responder aos manifestantes, declarando que o desejo de mudança é bem-vindo, e que alguns governantes reverteram o aumento das passagens.
"A maioria silenciosa do Brasil parece estar encontrando sua voz política", finaliza o texto.
"Srta. Rousseff, que concorre à reeleição no próximo ano, terá que enfrentar novas demandas com conteúdo, bem como simpatia."21 de junho de 2013
Os militantes petistas seguiram as ordens de Lula e decidiram se incorporar aos protestos em São Paulo nesta quinta-feira.
Inclusive, segundo algumas fontes, o ministro sem pasta da Dilma, o celebérrimo marketeiro João Santana (o mesmo que fez a campanha fraudulenta de Nicolás Maduro na Venezuela), já estava nas redondezas com a sua equipe de filmagem para obter cenas que seriam utilizadas na campanha da Dilma à reeleição.
Deu tudo errado.
Quando a petezada apareceu com as fatídicas bandeiras vermelhas foi surpreendida por uma gigantesca vaia dos manifestantes ao mesmo tempo em que era entoado o refrão:
Fora PT, leva a Dilma com você! Fora PT, leva a Dilma com você!...
Vejam. O vídeo é imperdível!
O fato de militantes petistas com suas bandeiras terem sido rechaçados nas manifestações em diversos estados do país ontem é um bom indício de que o movimento que chegou aos corações e mentes da classe média não se deixou contaminar por partidarismos
Merval Pereira
O Globo
Por Ricardo Noblat
Depois de uma reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Lula em São Paulo, onde estranhamente estavam presentes o presidente do PT Rui Falcão e o marqueteiro da presidência João Santana, ficou estabelecido que o prefeito Fernando Haddad deveria reduzir os preços das passagens, e o partido entrar nas manifestações ao lado dos movimentos sociais que controla — ONGs de diversos tipos, o MST a CUT, a UNE.
Uma reunião partidária, como se vê, com a presidente da República recebendo instruções de seu tutor político, numa clara demonstração de que depende dele para se posicionar em situações de crise.
A desorientação petista é tamanha que há correntes dentro do partido que pressionam o governo a dar uma guinada à esquerda para supostamente se sintonizar com esses movimentos.
Já há movimentos dentro do PT a exigir do governo que deixe de fazer superávit primário para pagar a dívida e use esse dinheiro para investimentos em saúde e educação.
Ou então para que o PT deixe de lado as coalizões partidárias com o PMDB e que tais e faça uma ligação direta com as massas. Renasce em alguns setores da esquerda o sonho da democracia direta, tão em voga nos regimes bolivarianos da América Latina.
É difícil saber no que vai dar tudo isso. Não há como definir o que vai prevalecer nessas manifestações. Assim como há baderneiros infiltrados e toda uma gama de manifestantes dispostos ao vandalismo, que consideram a depredação a melhor maneira de enfrentar os governos, há também no próprio movimento do Passe Livre uma predominância de pensamento de esquerda radical.
Agora que conseguiram a redução do preço das passagens, querem a tarifa zero e outras reivindicações que não estão na pauta da maioria que foi às ruas.
A tarifa zero é uma utopia do bem, que se pode tentar alcançar, e seria boa para todo mundo, embora me pareça impossível em cidades grandes como São Paulo e Rio. Mas há outras reivindicações que nada têm a ver com a grande massa que participou das manifestações, como o protesto contra o “latifúndio urbano”.
E querem introduzir na pauta também a reforma agrária, uma reivindicação bastante discutível hoje no Brasil onde o agronegócio é um dos sustentáculos da economia brasileira e o latifúndio improdutivo praticamente desapareceu.
Um processo de modernização agropecuária que, hoje, caracteriza o capitalismo no campo, fez com que nos últimos 30 anos o latifúndio se transformasse em grande empresa rural, tornando-se produtivo.
A maioria não está nem com os baderneiros nem com essa politização que, embora não seja partidária, é política, de grupos que lideram os movimentos.
A maioria está nas ruas por causa da melhoria do dia a dia, quer que o dinheiro público seja gasto com transparência e com prioridades claras, esse é o foco central da maioria. E é por isso que as manifestações contra o aumento de ônibus cresceram se ampliaram.
Houve a adesão de um grupo grande da classe média que está sentindo os efeitos da inflação, dos péssimos serviços públicos, da opressão do Estado, que viu nessas manifestações um caminho para extravasar suas frustrações e exprimir suas reivindicações.
E eles sabem porque a vida não é melhor: porque o dinheiro público é desperdiçado, roubado; os governos de maneira geral têm projetos imediatistas de poder e não projetos de longo prazo para o país.
Quem quiser levar os protestos para caminhos radicais, vai perder apoio.
21.06.2013
DO R.DEMOCRATICASabe quem são os vândalos que hoje não respeitam o patrimônio público nem a polícia?
Por Mara Montezuma Assaf
São os mesmos marginais que há tempos nos atormentam e que já não temem a lei porque ela é frouxa, ela deixa que assassinos hediondos respondam processo criminal em liberdade mediante pagamento de fiança...conforme lei 12.403 sancionada por Dilma em 2011, feita para esvaziar as cadeias superlotadas.
Sabem quem são os menores delinquentes que metem o porrete e a pedrada nas portas envidraçadas de bancos e lojas?
São os menores capazes de colocar fogo numa vítima ainda viva...e que são protegidos pelo ECA; e sobre este assunto o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo deixou bem claro que a cláusula que os protege é pétrea e não passará sequer por revisão.
Sabe porque estes delinquentes estão arrasando e detonando sem parar?
Porque o governo do PT, na figura do ministro da Justiça, obrigou a PM de São Paulo a permanecer manietada diante da violência , diante dos vândalos, diante da desordem...automaticamente deixando a população de São Paulo refém desta corja de bandidos!
Os motivos das manifestações são mesmo difusos, e são tantos que é muito difícil elencá-los .
Basta que saibam que são esses sapos que o PT nos vem obrigando a engolir calados há mais de 10 anos que de repente estão sendo vomitados !
Agora aguentem!
Puxaram demais a corda e ela estourou ...maravilha...estourou do lado mais fraco!
Essa foi a grande descoberta da população brasileira...o lado mais fraco não somos nós, são elles!
Nem todo um exército de cientistas políticos e especialistas em comportamento de massas vai conseguir descobrir uma saída medianamente digna para o governo!21.06.2013
De: Ucho Haddad – Para: Dilma Rousseff – Assunto: Apupos e desespero político
Dilma, ao longo da vida conheci pessoas ridículas, mas você com certeza supera qualquer expectativa. Ouso dizer que você é a personificação do ridículo. Você deve estar estranhando o tom menos cavalheiresco desse colóquio, mas é que a situação passou dos limites. Vocês, magnânimos petistas, são como carro velho e enguiçado. Só funcionam no tranco. De tal modo, o tormento redacional que lhe dirigido regularmente será marcado por solavancos, o que vez por outra compromete a minha elegância.
Seu desempenho como governante é tão pífio, que por mais que tenha forçado a memória não consegui pinçar um período político tão descontrolado do Brasil como agora. Isso faz do palavrório insensato e chicaneiro de Lula uma profecia: “nunca antes na história deste país”. Você é a protagonista desse apocalipse, enquanto nós, brasileiros de bem, as vítimas.
Sem um grama de talento para ser chefe de Estado, você não soube assimilar os apupos que lhe foram dirigidos no Estádio Mané Garrincha e continuou com a máquina palaciana de sandices acionada. Dilma, sua soberba é tão agigantada que impede que você enxergue o óbvio. O Brasil está desmoronando por causa da sua incompetência e a de Lula, mas você continua afirmando que aqui é a filial do paraíso. É a primeira vez em pouco mais de meio século de existência que vejo alguém querendo travestir o inferno com a cangalha do paraíso.
Dilma, coloque a mão na consciência, se é que você tem e sabe como funciona, e reflita. É possível acreditar que o Brasil está muito melhor do que há uma década? Não se avexe em reconhecer a verdade, pois se isso acontecer – o que duvido – você entrará para a história do País pela porta da frente e com direito a pompa e circunstância. É a chance derradeira para deixar um bom exemplo, principalmente ao seu neto, se é que você o tem em boa conta. Assim ele terá orgulho de no futuro dizer, sem qualquer nesga de medo, sou neto da Dilma.
No segundo turno da corrida presidencial de 2010, Dilma, você conseguiu arrancar das urnas pouco mais de 55 milhões de votos, o que não é pouco e a transformou na primeira mulher a chegar à principal cadeira do Palácio do Planalto. Na última segunda-feira, 17 de junho, 230 mil manifestantes nas ruas de várias cidades brasileiras fizeram você amarelar. Viu só, Dilma, como você é ridícula? Não adianta ficar de mau humor, me xingar ou pensar em colocar a tropa petista no meu encalço. Já chega a patrulha que rotineiramente aturo, sem contar um companheiro que você detesta e que prometeu eliminar-me. Mas não se preocupe, pois esse tipo de atitude é coisa de gente ridícula, desqualificada e covarde. Típico de Lessie metida a pitbull.
Voltando à sua essência ridícula… Diante das ruidosas manifestações, você e sua horda de aduladores alegaram não entender o movimento. Tudo bem, Dilma, você combateu a ditadura militar, integrou organizações terroristas e patrocinou atentados contra os adversários apenas porque é tola e ingênua? Tudo bem, essa farsa de quinta faz parte da liturgia do cargo, mas não queira que todo o Brasil acredite nessa sua inocência de ocasião, que sequer convence uma noviça na clausura.
Sua incompetência é de tal forma atroz, Dilma, que você gastou quase R$ 100 mil para viajar às pressas a São Paulo para submeter-se aos devaneios totalitaristas de Lula e aos conselhos pirotécnicos do marqueteiro do PT. Na minha terra, Dilma, isso atende pelo nome de desespero político. Seja sincera ao menos uma vez na vida. Tenho ou não razão para perder a elegância de sempre? Dilma, nem mesmo no mais absurdo dos sonhos você tem capacidade para estar na presidência.
Sob a desculpa de salvar o companheiro Fernando Haddad, você torra o suado dinheiro do contribuinte para se sujeitar às ordens de um lobista-fugitivo, responsável pelo período mais corrupto da história nacional, aceitando se reunir em um hotel? Para não ultrapassar a minha lhaneza, dou-me por satisfeito classificando-a de ridícula. Além desse limite que ora estabeleço, minha mãe, que lê diariamente o que escrevo, me contemplaria com uma carraspana, apesar do deleite de ver a presidente dentro de uma saia justa.
Dilma, pense no absurdo que você cometeu! Submeteu os destinos da nação a um bandoleiro político e a um marqueteiro partidário. Dilma, você foi eleita para presidir o Brasil, não Lula e João Santana. É verdade que essa dupla deve tramar contra você diuturnamente, mas o seu papel foi de pequenez assustadora.
A vida, Dilma, tem seus oximoros, mas há situações inexplicáveis. Pego-me imaginando os antagonismos que marcam sua existência. Um dia você está no Vaticano como se fosse o maior milagre de todos os tempos, em outro se reúne em um hotel com o namorado da Marquesa de Garanhuns. Um dia você está em Paris querendo ensinar os europeus a enfrentarem a crise, em outro se submete aos palpites de um sujeito que se especializou na produção de engodos eleitorais. Reconheça, Dilma, chamá-la de ridícula é um elogio e tanto. Uma descomunal reverência que lhe faço.
Confesso, Dilma, que em algum momento pensei que pudesse ser injusto com você, mas a última pesquisa de opinião tirou esse eventual peso da minha consciência. Em nova rodada, sua popularidade despencou oito pontos, mais uma vez. Seus estafetas de plantão entendem que essas pesquisas nada representam, mas, convenhamos, é uma ducha de água fria para quem sofre de hidrofobia. Dilma, sua situação só não é pior porque pesquisas de opinião no Brasil são tão confiáveis quanto uma cédula de R$ 3, além de refletiram as opiniões de apenas 0,001% da população do País. Ou seja, é melhor acreditar em você do que nas pesquisas.
Para não ser intransigente, Dilma, algo que o seu partido cultiva como se fosse a mais fina e frágil flor, deixo aqui duas propostas. A primeira não exige doses extras de tutano, mas requer coragem: dentro de uma caixa colocamos pequenos papeis com os nomes das 27 capitais. Sorteamos dez e vamos juntos para esses destinos. Você embarca no avião presidencial, eu, em aeronave de carreira. Não que sua companhia seja demasiadamente indesejável, mas a carga negativa que deve ter nesse Aerolula é capaz de coisas absurdas. Nessas capitais caminharemos juntos, porém disfarçados. Eu estarei fantasiado de Dilma, você, atrás de uma máscara qualquer. Com a promessa de ficar calada e de não imitar o andar do John Wayne. Ouviremos a voz rouca das ruas, a mesma que você garantiu que escuta e é legítima. Gravamos tudo e depois revelamos aos brasileiros. Se a maioria dos depoimentos for favorável a você, farei um imediato mea culpa. Do contrário, você assume que fracassou como inquilina do Palácio do Planalto.
A segunda proposta exige tutano, que,creio, está em falta no almoxarifado palaciano. De novo sem querer ser intransigente, aceito que você esteja acompanhada de assessores e tenha em mãos as anotações que quiser. Sugiro até que convide o Lula e o João Santana, que poderão ajudá-la no desafio. Fazemos um debate em ordem, como costumo dizer, sobre qualquer tema que envolva o Brasil e depois apuramos o resultado através da opinião pública. Eu, Dilma, irei ao encontro com a cara, a coragem e a coerência. Você, se quiser, pode levar tudo e quem quiser. Inclusive a empáfia, que será a primeira a cair.