Por mais que o governo insista que não há razões para o Congresso ouvir Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República envolvida no esquema de fraudes de pareceres técnicos descoberto pela Operação Porto Seguro, a oposição continua tentando furar a blindagem.
O PPS começou a colher, no início da noite desta terça-feira, assinaturas para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a já informalmente denominada CPI da Rosemary.
O argumento para incluir Rose, como é conhecida, no centro das investigações está no tempo em que a ex-assessora estava no cargo .
“Ela trabalhou com José Dirceu e estava desde 2003, desde o primeiro dia do governo do PT, na Presidência da República.
Estranha o motivo de Rosemary não ter sido alvo de interceptações telefônicas e de quebras de sigilo”, explicou Rubens Bueno, líder do partido na Câmara.
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, afirma que não acredita na criação da CPI. “Isso não vai para lugar nenhum”, disse.
DA R.VEJA
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