Estudantes das redes públicas estaduais e federais realizam manifestação há uma semana na frente da casa do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral,
no Leblon
Os manifestantes dormem no local.
Nesta quinta-feira (2), eles realizaram um buzinaço, fechando uma das ruas do bairro. Segundo o estudante Felipe Fabrício de Souza Silva, aluno de uma escola estadual, o protesto foi organizado pela rede social Facebook. Eles pedem a prisão do político.
"Queremos que ele seja preso por diversos crimes, como seu envolvimento no escândalo da Delta, a forma violenta com retirou os pacientes do hospital IASERJ e ainda por beneficiar a sua mulher em casos jurídicos, já que ela tem um escritório", afirmou.
Declarando-se "apartidários", os manifestantes pprometem realizar novo ato contra o governador nesta sexta-feira (3), em que completam 8 dias de protestos.
Até carro forte foi usado para transportar dinheiro do mensalão, diz procurador
Quantia de R$ 650 mil foi transportada em veículo por questão de segurança
Maria Carolina Lopes
do R7, em Brasília
A denúncia do processo do mensalão
chama atenção pelo volume de recursos supostamente movimentados pelo
núcleo operacional do esquema. De acordo com o procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, alguns saques das empresas de Marcos Valério,
feitos para sustentar o esquema, eram feitos em carro forte. Maria Carolina Lopes
do R7, em Brasília
Os saques, que variaram entre R$ 50 mil e R$ 650 mil, seriam feitos pela ex-diretora financeira da SMP&B Simone Vasconcelos. Segundo a denúncia, Simone chegou a dizer em depoimento que temia sair da agência do Banco Rural, em Brasília, até o prédio em que funcionava a filial da empresa.
— [Ela disse] Que tinha verdadeiro pavor em sair da agência portando grandes quantias de dinheiro. Certa vez, solicitou que um carro forte fosse levar R$ 650 mil para o prédio da CNC (Confederação Nacional do Comércio), onde funcionava a filial da SMP&B.
Esse montante teria sido sacado em março de 2004. A denúncia também cita a gerente financeira da SMP&B, Geiza Dias, que teria ajudado a distribuir dinheiro a parlamentares. A equipe teria contratado um policial militar para ajudar no transporte do montante.
O segundo dia do julgamento do mensalão, nesta sexta-feira (3), está sendo dedicado à leitura das acusações pelo procurador-geral da República no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal).
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