sábado, 4 de agosto de 2012

Em protesto, estudantes acampam na frente da casa de Cabral: "Queremos prisão"

 

Estudantes das redes públicas estaduais e federais realizam manifestação há uma semana na frente da casa do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral,
no Leblon
Jornal do Brasil
Carolina Mazzi
  Os manifestantes dormem no local.
Nesta quinta-feira (2), eles realizaram um buzinaço, fechando uma das ruas do bairro. Segundo o estudante Felipe Fabrício de Souza Silva, aluno de uma escola estadual, o protesto foi organizado pela rede social Facebook. Eles pedem a prisão do político.
"Queremos que ele seja preso por diversos crimes, como seu envolvimento no escândalo da Delta, a forma violenta com retirou os pacientes do hospital IASERJ e ainda por beneficiar a sua mulher em casos jurídicos, já que ela tem um escritório", afirmou.
Declarando-se "apartidários", os manifestantes pprometem realizar novo ato contra o governador nesta sexta-feira (3), em que completam 8 dias de protestos.

Até carro forte foi usado para transportar dinheiro do mensalão, diz procurador


Quantia de R$ 650 mil foi transportada em veículo por questão de segurança
Maria Carolina Lopes

do R7, em Brasília
A denúncia do processo do mensalão chama atenção pelo volume de recursos supostamente movimentados pelo núcleo operacional do esquema. De acordo com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, alguns saques das empresas de Marcos Valério, feitos para sustentar o esquema, eram feitos em carro forte.
Os saques, que variaram entre R$ 50 mil e R$ 650 mil, seriam feitos pela ex-diretora financeira da SMP&B Simone Vasconcelos. Segundo a denúncia, Simone chegou a dizer em depoimento que temia sair da agência do Banco Rural, em Brasília, até o prédio em que funcionava a filial da empresa.
— [Ela disse] Que tinha verdadeiro pavor em sair da agência portando grandes quantias de dinheiro. Certa vez, solicitou que um carro forte fosse levar R$ 650 mil para o prédio da CNC (Confederação Nacional do Comércio), onde funcionava a filial da SMP&B.
Esse montante teria sido sacado em março de 2004. A denúncia também cita a gerente financeira da SMP&B, Geiza Dias, que teria ajudado a distribuir dinheiro a parlamentares. A equipe teria contratado um policial militar para ajudar no transporte do montante.
O segundo dia do julgamento do mensalão, nesta sexta-feira (3), está sendo dedicado à leitura das acusações pelo procurador-geral da República no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal).

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