Ao chegar em casa, vindo da clínica onde
fui "descansar", assisti na GLOBO NEWS uma chamada, repetida por várias
vezes durante o período em que sintonizei o canal.
A GLOBO NEWS vai transmitir, na íntegra, o julgamento do MENSALÃO DO LULLA E DE SEUS 40 LADRÕES.
A rede PLIM-PLIM não chegará a tanto, por não abrir mão de sua programação normal que é a que gera receita.
Mas com certeza, vai fazer a cobertura do julgamento do maior roubo cometido por LuLLa na história destepaíz, desde que Cabral aqui aportou.
Ponto para a democracia. Dor de cabeça para o PODEROSO CHEFÃO do MENSALÃO DO LULLA e para seus 40 LADRÕES.
Falta
só o STF cumprir com sua parte para engrandecer, de vez, nossa
DEMOCRACIA devidamebte estuprada pelo PODEROSO CHEFÃO DO MENSALÃO, pelo
MENSALÃO DO LULLA, pelos seus 40 LADRÕES e por um PARTIDO-QUADRILHA que,
no poder, ASSALTOU SO COFRES PÚBLICOS para ESTUPRAR NOSSA DEMOCRACIA.
Parabéns à GLOBO NEWS.
Ontem nada postei no site. Exames de
rotina me afastaram daqui. Uma rápida internação para procedimentos que
requerem ausência de alimentação.
Nada de anormal. Tudo dentro da mais positiva expectativa com este quase integrante da 3ª tenra idade.
Andei
dando uma olhadinha "pelaí" e vi que nada de anormal aconteceu no
hospital psiquiátrico chamado Brasil, a não ser o sururu no covil dos 40
LADRÕES DE LULLA que tentam, a todo custo, jogar para os outros a
própria culpa.
No Congresso em Foco, um excelente texto de Rudolfo Lago sobre o assunto.
Segue abaixo.
No mensalão, um abraço de afogados
"Na ânsia de sobreviver, os acusados no esquema, nas suas linhas de defesa, empurram os demais para o fundo"
RUDOLFO LAGO
À medida que vai se aproximando o
início do julgamento do mensalão, vai ficando mais clara a complexidade
do caso e a dificuldade de se prever qual será o seu resultado final. A
primeira evidência: ao mesmo tempo em que é um caso só – de acordo com a
acusação do Ministério Público, um "sofisticado" esquema de compra de
apoio político – na visão da sociedade, são também 38 casos específicos.
Exige-se uma análise individual da situação de cada um dos réus e do
seu envolvimento com o esquema.
Imaginar, portanto, que todos os
réus terão o mesmo tratamento na análise que farão os ministros do
Supremo poderá ser o primeiro passo para a frustração. No caso de dois –
Luiz Gushiken e Jacinto Lamas –, o próprio Ministério Público pede a
absolvição. Isso, certamente, já trará benefícios às suas situações. A
coisa complica é no caso dos demais. O que se verifica a partir da
apresentação das defesas de cada grupo é que eles se engalfinham numa
espécie de abraço de afogados. Na ânsia de sobreviver, empurram os
demais para o fundo. Imaginar que seja possível a construção de um
argumento que acabe por livrar todo mundo, de todos os grupos
envolvidos, da condenação vai ficando cada vez mais difícil.
O grupo do PT constrói uma linha
de defesa que visa jogar a responsabilidade pelo que houve no
ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. Ele teria recebido carta-branca
para encontrar uma solução para as dívidas de campanha do próprio
partido e de seus aliados. E recorreu aos serviços do publicitário
Marcos Valério de Souza, que emprestou o dinheiro. Seria a confissão de
um crime menor – caixa dois eleitoral, que a essa altura já teria
prescrito. Delúbio teve aval, fez, e ninguém mais tinha ciência do que
estava sendo feito, por essa versão.
O primeiro problema dessa linha de
defesa esbarra na que foi montada pelo presidente do PTB, Roberto
Jefferson. Denunciante do esquema do mensalão, ele é apontado também
como beneficiário dele. Roberto Jefferson sustentará que o mensalão
existiu, que ele não aceitou o esquema e tentou denunciá-lo, inclusive
ao ex-presidente Lula. Nas versões iniciais, Jefferson preservava Lula –
dizia que ele, pessoalmente, não sabia de nada – e jogava a
responsabilidade maior para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Agora, o advogado de Jefferson, Luiz Barbosa, afirma que, no julgamento,
dirá que Lula não só sabia do esquema, como o ordenou. Lula não é réu
no julgamento, mas, certamente tal linha de argumentação não ajudará na
defesa de seus auxiliares mais próximos cuja atuação estará sendo
analisada no STF.
O segundo problema está
relacionado à origem do dinheiro que circulou nas contas de Marcos
Valério. Se era apenas um empréstimo que depois o PT pagou, o caso tem
uma gravidade. Se envolveu dinheiro público, a gravidade é bem maior.
Delúbio e Marcos Valério alegam nas suas defesas que não houve dinheiro
público envolvido nos empréstimos. Essa, porém, não é a versão dos
diretores do Banco Rural. Eles afirmam que pelas contas de Marcos
Valério passou, sim, dinheiro dos contratos que suas agências de
publicidade tinham com órgãos públicos. E que não há como saber se as
agências desviavam recursos de seus contratos.
Se o Banco Rural aceita a tese das
defesas de Delúbio e Valério, terá que admitir que passou pela conta do
publicitário mineiro dinheiro de origem não declarada. E isso complica o
banco na acusação de lavagem de dinheiro. Para se livrar dessa
acusação, o banco tem de dizer que os recursos nas contas de Marcos
Valério tinham origem declarada: e, no caso, sua origem seria os
contratos com o governo.
Assim, vai seguindo a coisa.
A
linha de argumentação de uns atrapalha a linha de argumentação de
outros. Para se defender, alguns terão que acusar os demais. Ou alguns
dos demais. Esse será o clima que se instalará no Supremo em agosto. Não
será um clima de camaradagem entre os réus.
Quem levará a melhor?
Com a palavra, a partir de agosto, os 11 ministros do STF.
DO GENTE DECENTE
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