Será que algum louco consegue imaginar um País: a) comandado pelo
governo do Crime Organizado, com um Executivo dirigido por um esquema
paralelo sediado no “Palácio-hospital Sírio-Libanês”?; b) com um
Congresso pouco legisla e mais parece um balcão empregos bem
remunerados, para negócios viabilizados pelo tráfico de influência?; c)
com um Supremo Tribunal Federal que se transforma em um octógono de UFC,
para uma insana guerra de vaidades entre seus ministros, que deveriam
atuar como operadores da constitucionalidade?
Eis um quadro resumido do grande hospício chamado Brasil. Aquele paraíso
que Pedro Álvares Cabral “descobriu” em 22 de abril de 1500 hoje parece
um dantesco inferno rumo a uma ruptura institucional. Sofremos as
conseqüências cancerosas de uma falência múltipla das instituições
republicanas – que, aliás, mais parecem funcionar segundo a lógica de
uma monarquia totalitária. O mais grave é que o povo foi historicamente
induzido a sobreviver neste regime em que o Estado obra e anda para a
sociedade, mas a sociedade tenta tirar o que pode e ainda deposita sua
esperança no mesmo Estado.
Eis o enlouquecedor regime Capimunista tupiniquim. Pior que ele é a
mentalidade que lhe dá sustentação e lhe faz ampliar seus tentáculos. A
grande maioria dos brasileiros padece da doença do amanhã. Aquela
enfermidade que proclama, com arrogância, fanatismo e ufanismo idiota:
“Somos o País do futuro”. Engraçado é que não se cuida do momento
presente, para que tal “futuro” se concretize. Resultado: parecemos o
cachorro que corre atrás do próprio rabo, mas posa como vencedor da
corrida contra ele mesmo.
Temos dificuldade de praticar as coisas certas. Mais complicado ainda
parece ser a luta contra as coisas erradas. A falta de reação é fruto de
um estranho comodismo ou o resultado da ignorante falta da incapacidade
de avaliar corretamente da realidade que precisa ser mudada para
melhor? Eis a questão nada elementar, meu caro Watson. Quem não reage,
no final das contas, rasteja... O pior é que a cobra leva pau nesta
História.
Nesse cenário, sustentam-se os mais organizados. Prosperam os mais
espertos ou que conseguiram estudar um pouco. Faturam alto e ganham
notoriedade aqueles que especulam ou que se associam à máquina do
Governo do Crime Organizado. Os mais fortes sobrevivem. Mas o custo de
tal sobrevivência, na maioria dos casos, é altíssimo e desnecessário.
Vamos embarcar nas imposições transnacionais e coletivistas, como o
globalitarismo econômico, as ideologias fora do lugar, o desrespeito aos
direitos individuais e os capimunismos – intervenções estatais para
criar ilusões econômicas localmente improdutivas?
Precisamos de novos e corretos valores humanos, políticos,
institucionais e – por que não? – morais e éticos. Os segmentos
esclarecidos da sociedade precisam ter a coragem de expor suas idéias
para que a maioria das pessoas tenha disposição e vontade de discutir e
colocar em prática um Projeto de Nação – comprometido com a democracia, a
ordem, o progresso, a Educação (em casa e na escola), a produtividade, o
espírito empreendedor, a justa e perfeita gestão da coisa pública, a
paz social e a liberdade individual?
Vamos mudar para melhor! Ou a mentalidade capimunista tupiniquim vai nos
escravizar... É melhor sermos senhores do nosso destino. E não
passageiros da barca rumo ao inferno travestido de paraíso futurista.
Problemas nos levam a lugar algum. Apostemos nas soluções. A Gestão do
Bem precisa vencer o Governo do Crime Organizado – o mais urgentemente
possível.
DO ALERTA TOTAL-domingo, 22 de abril de 2012
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