O Cachaça é um prato feito para psicanalistas.
E vai aqui, minha sugestão de estudo para os psicanalistas de plantão.
O Idiota, de Dostoiévski.
Um personagem interessantíssimo chamado Príncipe Míchkin, adaptado, poder-se-ia chamar, tranquilamente, de Príncipe de Banânia.
Míchkin é um humanista. Porém....
Epilético. Idiota. Patético.
No romance de Dostoiévski, Michkin é uma metamorfose dividida entre Cristo e Dom Quixote, assim como nosso Príncipe de Banânia.
Aqui em seu paraíso etílico, traveste-se de Cristo.
Lá fora, assume o lado quixotesco.
Aqui, o Príncipe de Banânia, coloca-se à direita do todo poderoso, representando a antítese da roubalheira. Paira acima dos corruptos e dos domínios do mal.
Lá fora, porta-se como um Tiririca mais sem graça que o próprio.
Assim como personagem de Dostoiévski, o Príncipe de Banânia goza, em seu reino, de extremada dose de compaixão e compreensão.
Porém.....
Lá fora, não se livra da gozação e das sacanagens que lhes são dirigidas. É um pateta, um idiota, um bobalhão sujeito a tomar uns petelecos de Uribe, ao primeiro sinal das babaquices que costuma cometer quando dentro de seu paraíso de Banânia.Se lá fora, o peitudo Uribe, chama nosso príncipe pelo seu verdadeiro eu, isto é, idiota, aqui os peitos dos contrários são siliconados.
Calam-se de compaixão e medo.A narrativa de Dostoiévski nos revela que o único lugar seguro, tanto para o Príncipe Míchkin, quanto para o príncipe de Banânia, é entre os muros de um sanatório.Um sanatório chamado Brasil.
Ou Banânia se preferirem.Leiam O Idiota de Dostoiévski.
Ele é eLLe.
DO B. COM GENTE DECENTE
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