segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Líder do PR diz que partidários estão livres para assinar CPI, mas nega “ira” com o governo

Lincoln Portela quer que Dilma use “a mesma balança” para faxina em outras pastas

O líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), pregou coerência da presidente Dilma Rousseff diante de novas denúncias de corrupção e irregularidades envolvendo órgãos do governo sob domínio de outros partidos aliados, como os ministérios da Agricultura e das Cidades, nas mãos de PMDB e PP, respectivamente.
Nesta segunda-feira (1º), ao falar que a presidente deve adotar “a mesma balança”, mandou um recado de que deseja ver demitidos dirigentes e servidores das pastas indicados politicamente, da mesma forma como ocorreu com 22 apadrinhados do PR, varridos dos Transportes, Dnit e Valec.
- A partir do momento em que há uma balança, essa balança pesa para todos. Isso não é um desejo do PR, isso é um desejo da nação brasileira, que quer uma só balança no julgamento das denúncias dentro dos ministérios do governo.

Questionado sobre um pedido de CPI da Corrupção, articulada por membros da oposição no Senado, ele disse que os senadores do PR “são livres” para aderir.
- A CPI é um direito regimental, constitucional. Os senadores do PR são livres para assinar se assim julgarem necessário.
Na Casa, o PSDB já colheu 23 assinaturas para instalar a comissão de inquérito, com objetivo de apurar denúncias de corrupção nos ministérios dos Transportes, Agricultura, Minas e Energia, Cidades e Desenvolvimento Agrário.
Mais cedo, Portela se reuniu com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Ele negou que tenha tratado das denúncias e que o encontro se limitou a discutir os projetos de interesse do governo no Congresso neste segundo semestre.
Renan Ramalho, do R7, em Brasília
FONTE: R7

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