. Eis o que escreve o jornal:
"Desde que a denúncia foi reiterada, em junho, Zero Hora tenta ter acesso ao teor do inquérito, que não está protegido por segredo de justiça. Somente na última semana o Supremo liberou o acesso aos autos.Conforme a denúncia, as fraudes tiveram início em 2003, tão logo o deputado assumiu a Secretaria de Segurança no governo Germano Rigotto. A maior parte das provas, porém, foi reunida a partir de 2007, após a eleição de Yeda Crusius. A PGR classifica como a segunda fase do esquema.Entre os indícios coletados na investigação, estão relatórios da Receita Federal sobre a movimentação financeira do deputado. De 2005 a 2007, ele teria movimentado R$ 2,59 milhões em suas contas bancárias, um montante quase quatro vezes superior aos rendimentos tributáveis obtidos por ele no mesmo período.Segundo a denúncia, só em 2007, José Otávio teria movimentado R$ 1,2 milhão - valor cinco vezes maior do que o total recebido no ano em salários da Câmara. Para o procurador-geral Roberto Gurgel, o fluxo de dinheiro nas contas indica que José Otávio teria sido beneficiado pelas fraudes, "recebendo parte das verbas desviadas".
- Os advogados do deputado foram ouvidos e negam tudo, inclusive a leitura sobre seus extratos bancários. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal divulgaram grampos ilegalmente obtidos, com falas do deputado. O deputado já conversou com o editor sobre o assunto em inúmeras ocasiões. Ele considera que a Operação Rodin foi um ataque orquestrado contra vários políticos, sobretudo contra si mesmo, que na época era virtual candidato do PP a governador. A Operação Rodin já ensejou vários processos cíveis e criminais.
DO BLOG POLIBIO BRAGA
Nenhum comentário:
Postar um comentário