sábado, 6 de junho de 2020
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira
Um texto recebido pelo whatsapp referia-se
a uma entrevista do jurista Evandro Pontes a Ana Paula Henkel sobre os atos
ditatoriais do STF, o que levou as redes sociais a reagirem com muitos e muitos
pedidos de impeachment dos Narcisos daquela Casa.
Pontes, comentava os fatos recentes,
protagonizados pelos desmoralizados ministros que, parece, usam um esquema de
rodízio para surgimento, em cena, acreditando que o uso de um arcaico linguajar
arabescado, conseguem intimidar o povo. O objetivo único: eliminar o poder de
governança do Presidente Bolsonaro, por meio de interferências
anticonstitucionais no Executivo.
Disse o jurista que o golpe de estado,
no Bolsonaro, já foi dado, justamente, por essa “quebra inconstitucional
irreversível”. Acrescentou, ainda, “que todos os poderes foram criminosamente
usurpados pela Corte: ela julga, ela investiga, ela legisla, ela manda
abastecer navios, ela atua como executivo e impede a extinção de conselhos, ela
impede o executivo de enxugar a máquina, enfim, o golpe de estado já foi dado
diante de nossos olhos e ninguém simplesmente não fez nada para restaurar a
ordem.”
Segue, num texto longo, expondo as
suas razões, que se mostram muito enfáticas, diante das imperiais atitudes dos
que vêm, há, algum tempo, rasgando as páginas da Constituição, com a boca cheia
de “democracia” e “estado democrático de direito”.
Discordo do jurista, quando usou o
termo “irreversível”. A morte é irreversível, mas um estado harmônico entre
os três Poderes pode retornar, desde que cada um respeite o seu limite de ação.
Porém, essa reversibilidade só pode ocorrer, se o povo mostrar o seu poder, o
poder que emana dele, através de todos os meios disponíveis de comunicação e na
forma presencial, nas manifestações de ruas.
Se os vaidosos togados não respeitam a
Constituição, o povo deve retirá-los de lá, por não terem condições éticas de
obediência à Carta que a eles cabiam defendê-la e, não, ignorá-la.
Solapam o Presidente de governar,
porque são de esquerda e defensores da manutenção do País na estagnação em
todas as áreas de atividade. Se são contra o País, é chegado o momento de a
força decisória do povo, aliada à autoridade das Forças Armadas, liquidar com
essa fatura que está alta demais.
Sempre, de maneira ilícita, solapam o
caminho do progresso do País, pelos obstáculos impostos ao Presidente, que
somente fez o que é lícito: cortar o conduto que despejava dinheiro público em
várias contas bancárias. Mostram os doutos, dessa maneira, um comportamento
conflitante com as exigências de suas funções, na Casa, onde se aninham, por
concessão de presidentes incultos, descompromissados com a Nação, portanto,
apátridas.
Se chegamos a essa lamentável situação
política, e, a fim de fazer o Brasil retornar à realidade desejada pelos
brasileiros convictos, é necessário que o Povo, unido às Forças Armadas pelos
mesmos ideais, acabe com o Olimpo em que se transformou o STF e, substitua os
deuses-pavões, cujo senso de ridículo foi perdido, ao usar a Polícia Federal
para invadir residência de eleitores do Chefe do Executivo. Se não pode bater
no patrão, bate nos seus aliados.
A união do povo, eleitor de seu
Presidente, e o murro na mesa das Forças Armadas, trarão, de volta, o
desenvolvimento do Brasil que desejamos e que Bolsonaro estava executando.
O povo não pode esquecer que é o
provedor de todos os funcionários do governo, de suas mordomias, portanto, se
não satisfaz a ele o seu trabalho, tem que trocá-los por novos funcionários.
Nenhum patrão mantém empregados,
ineptos, e com pretensões a tomar o seu lugar. Rua! É o que faria o patrão
traído, e o que o povo, patrão dos alienados ministros, tem que fazer.
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em
Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da Academia Brasileira de Defesa (ABD);
Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES) e Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), Articulista do
Jornal Inconfidência.
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