sábado, setembro 29, 2018
Transcrito do site do Instituto Liberal
Sou
formado em arquitetura e urbanismo pela UFES, mas trabalho como artista
plástico desde 1999. Vivo exclusivamente de vender pinturas para
pessoas e empresas comuns.
Sete
anos atrás comecei a ler e escrever sobre liberalismo. Publiquei mais
de 300 artigos no IL e no ILISP, muitos criticando Bolsonaro. Com muita
satisfação, vi o movimento liberal ganhando público. Vinha até aqui
apoiando a candidatura de João Amoêdo. Na semana passada, eu estava
procurando uma camisa do NOVO para comprar. Então, me dei conta de que
estou fazendo o jogo do PT. Eu e muitas outras pessoas. O PT está
manipulando até os antipetistas.
Permita-me gritar uma verdade em seu ouvido: ESTAMOS NO BRASIL!
Aqui, meu amigo, um cidadão comum não tem condições de alimentar purismos ideológicos durante uma campanha eleitoral.
Imersos
nessa tragédia democrática, nosso principal esforço deve ser tirar o PT
do poder, não levantar bandeirinhas legais que nos fazem sentir pessoas
puras. ESTAMOS NO BRASIL!
Tudo
o que o PT quer é que, nesse primeiro turno, liberais mantenham o
idealismo e votem no Amoêdo, que os sociais democratas votem em Alckmin,
que os paranaenses votem no Álvaro Dias, que os “sustentáveis” votem na
Marina. Isso dilui o antipetismo, não permitindo que uma massa de
pessoas vote em Jair Bolsonaro, o único candidato que pode derrotar o PT
em todo o seu significado.
A campanha contra Bolsonaro é apenas mais um factoide que a esquerda criou para beneficiar o PT.
Uma
pergunta: qual o sentido de se votar no João Amoêdo por idealismo e
logo depois ver a classe política comemorando a vitória do Haddad, a
liberdade de Lula e a continuação do sistema do qual todos nós
reclamamos?
O
fato é que, se o Brasil virar uma Venezuela, João Amoêdo vai pegar sua
fortuna e vai morar num país desenvolvido, enquanto eu vou para a
sarjeta, revirar o lixo atrás de comida.
Não
estou exagerando. Tudo o que está sendo tentado aqui foi realizado na
Venezuela; e tudo o que foi feito por lá teve o apoio de pessoas como
Fernando Haddad, Lula, Dilma… e dos artistas que estão hoje
engajadíssimos na campanha “elenão”.
Os venezuelanos nunca imaginaram que se tornariam a próxima Cuba.
Mais seis perguntas:
1
– No país com as maiores taxas de violência, com os piores índices de
saúde e de educação, com uma altíssima taxa de desemprego, as pessoas
precisam se preocupar mesmo é em impedir que um homem grosso como
Bolsonaro chegue ao poder?
2
– No país onde organizações como CUT, MST e o MTST promovem frequentes
invasões e depredações de propriedade privada, onde lideranças da
esquerda fazem frequentes ameaças a juízes, promotores e jornalistas,
onde pessoas comuns são xingadas de fascistas simplesmente por não serem
de esquerda, o problema está mesmo nas infelizes metáforas de
Bolsonaro?
3
– No país onde metade da população ganha até um salário mínimo, onde
metade das residências não tem acesso a rede de esgoto, onde 20% dos
jovens não estudam nem trabalham, onde 70% dos jovens terminam o ensino
médio mal sabendo escrever o nome, a prioridade do país é eleger um
presidente comprometido com a pauta LGBT e com a legalização do aborto e
da maconha?
4
– No país onde três candidatos (Fernando Haddad, Ciro Gomes e Guilherme
Boulos) a presidente da república prometem censurar a imprensa e a
justiça, e ainda defendem a ditadura de Nicolás Maduro (que já
assassinou 8,2 mil pessoas nos últimos três anos, segundo a ONG Anistia
Internacional), a grande ameaça à democracia brasileira é Jair
Bolsonaro?
5 – No país onde grupos de esquerda promovem frequentes protestos violentos, os extremistas são os apoiadores de Bolsonaro?
6
– Qual foi a reação dos acusados de serem extremistas quando o
candidato deles sofreu uma tentativa de assassinato promovida por um
militante de esquerda? Invadiram e depredaram quantos veículos de
comunicação? Espancaram quantos militantes do PT nas ruas? Atearam fogo
em quantos ônibus? Bloquearam quantas estradas?
Gente, pelamordedeus… Parem de fazer o jogo do PT!
Nosso
problema é o PT, é o Lula. Eles representam uma organização criminosa
que está controlando tudo e todos. A maior recessão e o maior esquema de
corrupção da história foram promovidos pelo PT, não por Jair Bolsonaro.
O PT vem fraudando as eleições desde 2002 por meio de sucessivas campanhas financiadas com dinheiro ilegal.
Em 2014, Dilma fraudou as contas do governo para enganar 50 milhões de eleitores.
Em
2015 ela sofreu o impeachment, mas, num acordão entre PT e MDB, teve
seus direitos políticos preservados. Nesse momento, Dilma lidera a
disputa para o senado por Minas Gerais, estado no qual ela sequer
reside.
O
PT está fraudando o atual processo eleitoral por meio de mais uma
campanha ilegal, na qual mostra Lula como candidato. Promovendo o maior
tumulto processual e a maior campanha difamatória da história do Brasil,
o PT manteve Lula no noticiário mesmo depois que ele foi preso. O PT
impõe as pautas e as mentiras contra Bolsonaro e em favor de Haddad,
manipulando a opinião pública. Isso é fraude!
Ontem,
o Jornal F. de São Paulo publicou reportagem dizendo que Bolsonaro
havia ameaçado de morte a ex-mulher. Hoje, ela gravou um vídeo
desmentindo. É isso o que está acontecendo o tempo inteiro.
A
pecha de que Bolsonaro odeia gays, mulheres e negros é um perverso
engodo midiático que está sendo engolido por muitos antipetistas.
Quanto
ao Fernando Haddad, ele é mais um bandido. Um bandido que não esconde
de ninguém que trabalha para outro bandido, que por sua vez deixa bem
claro que, se voltar ao poder, fechará todas as brechas que permitiram o
impeachment e a Lava Jato.
Três
semanas atrás, Fernando Haddad foi denunciado por crimes de corrupção e
lavagem de dinheiro. Ele ainda é réu noutro processo, que acusa sua
campanha de reeleição para a prefeitura de São Paulo, em 2012, de ter
recebido dinheiro ilegal.
Fernando Haddad é só mais um petista.
Prestem
atenção: toda a esquerda liderada pelo PT está acuada. Ela sabe que
agora existe uma massa gigantesca de pessoas conscientemente de direita.
Mesmo que Haddad vença, eles terão diante de si dezenas de milhões de
pessoas inconformadas. A hegemonia da esquerda acabou. Ela não tem mais o
PSDB para compor o ilusionismo democrático. Hoje, é esquerda vs
direita.
Então, só resta uma coisa ao PT: acabar com todas as possibilidades de a direita vencer essa ou qualquer outra eleição.
Passo
a passo: Haddad-Lula promoverá uma grande anistia na classe política
para livrar da Lava Jato pessoas como Aécio, Temer, Renan, Collor, etc,
ao mesmo tempo em que lançará um grande programa econômico para
entorpecer trabalhadores e empresários, e a expansão de programas como o
Bolsa Família para manter a fidelidade dos mais pobres.
Enquanto
a economia cresce artificialmente e o povo é tomado de otimismo, o PT
vai aprovar – com o apoio da classe política que ele acabara de salvar −
mecanismos legais de controle da imprensa, da justiça e das forças
armadas, além de concentrar mais poder no executivo.
Quando
a bolha econômica estourar, o povo vai se revoltar mais uma vez, porém,
sem liberdade para promover protestos nas ruas. A imprensa não terá
mais condições de denunciar o governo. Nem a justiça. As forças armadas
já estarão aparelhadas.
Para
conter as pessoas que insistirem em protestar contra o governo,
Haddad-Lula criará grupos “anti-fascistas” com poder de agir com
violência.
Para
explicar a crise econômica, Haddad-Lula jogará a culpa no Estados
Unidos e nos capitalistas brasileiros. Criará uma crise diplomática com
os americanos. Confiscará fundos e propriedades de empresários.
A economia desabará. A pobreza e a violência urbana explodirão.
Sob
a justificativa de proteger o governo eleito democraticamente,
Haddad-Lula reformará a constituição de modo a que o processo
democrático permita que apenas pessoas ligadas ao PT sejam eleitas.
E
assim, o Brasil já terá se tornado mais uma “ditadura democrática”, com
o ideal socialista sendo atingido: todos miseravelmente iguais.
Foi
isso que fizeram na Venezuela. É isso que o PT fará aqui. Não há outra
alternativa para o partido sobreviver. Ou ele transforma o Brasil numa
ditadura petista, ou o PT acaba.
Faço
uma última pergunta: para o que lhe servirá seu idealismo liberal ou
seu repúdio a Bolsonaro se você e sua família estiverem desesperados de
fome?
Repito:
não faça o jogo do PT. Respire fundo e apoie Bolsonaro. E comece agora,
no primeiro turno. A cada dia, o PT apresenta Haddad para as pessoas
menos instruídas como o “filho de Lula”; e, por isso, cada vez mais se
aproxima de Bolsonaro nas pesquisas, alimentando o discurso do “voto
útil” do lado de lá, ou seja, do voto naquele que está “caminhando para a
vitória”.
Ninguém
precisa ser um “petista à direita”. Ninguém precisa apoiar Bolsonaro
eternamente. Ninguém precisa gostar de Bolsonaro. Depois das eleições,
se for o caso, volte a criticar o Bolsonaro. Mas, agora, só temos ele
para impedir que o PT volte ao poder. DO A.AMORIM
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