Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
A insegurança jurídica, legitimada por uma Constituição confusa e que não obriga ninguém a cumprir a maioria de suas normas sem regulamentação, é uma das maiores desgraças da Repúbliqueta Capimunista do Brasil. É neste ambiente de regramento excessivo, gerador de impunidade e rigor seletivo, é que o Procurador Geral da República Rodrigo Janot, antes de passar o cargo para sua substituta, em 17 de setembro, pretende apresentar mais uma denúncia criminal contra o Presidente da República.
O curioso é que ainda não se sabe qual crime será imputado a Michel Temer. A tendência é que seja por obstrução da “justiça” e organização criminosa. A Câmara dos Deputados já rejeitou, recentemente, que Temer fosse processado no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva. O Palhasso do Planalto avalia que mantém a média de 120 votos de segurança para barrar qualquer nova denúncia apresentada por Janot em sua “saideira”. Aliás, os parlamentares não querem confusão com o Judiciário...
A Câmara
dos Deputados aprovou a retirada do texto da reforma política o trecho que
fixava em dez anos o mandato dos magistrados do Supremo Tribunal Federal e
outros tribunais superiores. Suas excelências concluíram que essa matéria não tem
relação com discussão de reforma política e que deveria ser discutido num
projeto à parte. Será que foi isto mesmo, ou eles preferiram não
mexer, agora, com quem tem poder de mandar processá-los, prendê-los ou soltá-los?
O negócio é deixar tudo do jeitinho como sempre
esteve. O objetivo imediato e aprovar as reformas de araque e permitir que o
governo promova sua privataria para cobrir rombos nas contas federais, ao mesmo
tempo em que permite que políticos e seus empresários parceiros comprem
participações em empresas que devem render dividendos (para eles mesmos) no
curto e médio prazos. Assim caminha o Brasil sem previsão de deixar de ser
dominado pelo Crime Institucionalizado.
Os bandidos seguem rindo da nossa cara, e isto é gravíssimo!
Troco programado
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