O Supremo Tribunal Federal, por seu
colegiado reunido extraordinariamente tem de se posicionar em menos de
24 horas. Tem de determinar, incontinenti, a prisão de Renan Calheiros
para impedir que o “coronel das Alagoas” continue na sua “sanha” de
obstruir os trabalhos regulares da Justiça ou, fraquejando diante de
pressões políticas alheias a seu mister constitucional, se desmoralizará
como instituição, perdendo para sempre a missão de “guardião da Carta
Cidadã”
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Os Ministros do Supremo Tribunal Federal
sabem muito bem que Renan Calheiros, hoje, é o maior inimigo da
“frágil” democracia brasileira. A Corte Suprema do Brasil tem
consciência do enfrentamento diário “maquinado” pelo Presidente do
Senado para “sugar” do Poder Judiciário sua competência e suas funções
constitucionais. O Juiz Sérgio Moro, a menos de 72 horas, diante do
colegiado do TJ/PR chamou a atenção para o “risco Renan”. Foi necessário
que um escândalo ainda não mensurado, dado a sua magnitude, envolvendo a
polícia legislativa do Senado, para que se desnudasse o tamanho do
“real e imediato” perigo chamado Renan Calheiros.
Numa democracia de verdade, não se pode
confundir prudência com covardia. O Supremo Tribunal Federal, quando
instado por Rodrgio Janot, Procurador Geral da República, no sentido de
decretar a prisão cautelar de Renan Calheiros, José Sarney, Fernando
Collor de Melo e outros coronéis do PMDB, sob o fundamento de que
estavam obstruindo o trabalho dos investigadores da Lava Jato e, por
consequência, da Justiça FALHOU para com o Brasil. O
Ministro Teori Zavascki não teve a visão macro, necessária, para
entender um “imbróglio” de tamanha envergadura. Seu tamanho não foi
suficiente para enfrentar o poder do Estado Paralelo
que ontem, sexta, 21, ficou nú, por uma decisão de um juiz singular,
corajoso e arrojado. Teori preferiu o caminho mais confortável e menos
polêmico: ENGAVETAR a verdade e permitir, que mesmo investigados, delinquentes contumazes enfrentassem, sem medo, o Estado de Direito.
O Supremo Tribunal Federal não poderá
abrir suas portas na segunda-feira, 24, em obsequioso silêncio diante da
provocação criminosa perpetrada e comandada por Renan Calheiros, chefe
de uma polícia política que ousou, por ordem sua, desmoralizar a Polícia
Federal, a Procuradoria da República e o próprio STF. Varrer escutas
judiciais, destinadas a consolidação de provas contra “bandidos
parlamentares” certamente representa a “gota d’agua”
para que se restabeleça a ordem constitucional, em detrimento ao
coronelismo e a delinquência instalada no Senado da República.
As revistas do final de semana, por meio
de reportagens devastadoras, mostram o perfil e o “modus operandi” do
senador que está presidente do Senado da República Federativa do Brasil.
Se verdadeiras as informações trazidas ao conhecimento do Poder
Judiciário pelos “colaboradores”, permitir que Renan Calheiros continue
circulando livremente é admitir que todas as portas das celas de todos
os presídios do Brasil devam ser escancaradas. É capitular diante do
Estado Paralelo “forjado” por Renan Calheiros e os 300 picaretas
liderados por Luis Inácio Lula da Silva.
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