Em 2009, quando o Comitê Olímpico Internacional anunciou que o Rio seria a sede dos Jogos de 2016, Lula imaginou que durante a festa de abertura seria alvo dos aplausos da multidão e dos olhares de admiração de todos os governantes estrangeiros presentes à cerimônia. Errou feio. Passados sete anos, o alvo da Lava Jato nem deu as caras no Maracanã.
“Como Lula enganou o mundo”, resumiu o título de uma análise do Brasil olímpico publicada há dois dias pelo Wall Street Journal, escrita pela editora Mary Anastasia O’Grady. Depois de exumar algumas das incontáveis tapeações forjadas por Lula e Dilma Rousseff, a autora destaca a chegada do padrinho ao banco dos réus e a iminente consumação do impeachment da afilhada.
“Se a fraude política que leva uma nação à ruína fosse crime, ambos já estariam na cadeia”, conclui o texto. Demorou, mas a imprensa internacional acordou. E descobriu que, no faroeste à brasileira, o bandido se disfarça de mocinho. Depois de ter caído no golpe do Brasil Maravilha, ficou suficientemente esperta para não cair no golpe do golpe. - DO A.NUNES
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