sábado, 18 de junho de 2016

Lindbergh revela que o neoliberalismo nasceu na China quando a ditadura comunista era chefiada por Pinochet

Senador do PT tortura a geografia, assassina a história e confirma que virou presidente da UNE porque o cargo é reservado a quem só é o melhor da classe em cretinice


“O neoliberalismo foi aplicado… primeiro país onde foi aplicado foi na China”, decolou o senador Lindbergh Farias nesta sexta-feira, no meio de mais uma gritaria para a plateia entediada. “E foi no governo de Pinochet”, flutuou na estratosfera o coronel da tropa de Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment. Com 18 palavras, Lindbergh promoveu (ou rebaixou) a ditador da China o tirano chileno Augusto Pinochet ─ e transformou um regime comunista em laboratório experimental de um general ultraconservador.
Os guerreiros de Dilma em ação no Senado revogaram os limites da imbecilidade. Na quinta-feira, o ex-ministro José Eduardo Cardozo incluiu um certo Tomás Turbando Bustamante na lista dos doutores que combatem o golpe que não houve e louvam pedaladas criminosas. Menos de 24 horas depois, o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes precisou de duas frases para trucidar a geografia, a história, a economia, o Chile e a China. Pinochet, aliás, é o segundo general a invadir o território chinês por determinação de sumidades do partido que virou bando. O primeiro foi Napoleão Bonaparte, que ocupou Pequim durante uma discurseira improvisada por Lula.
É nisso que dá fugir do estudo. É assim que fica a cabeça de gente que só aparecia na porta da escola para apoiar a decretação de mais uma greve. Pelo menos numa matéria o mestre e seus discípulos se igualaram: são todos nota 10 em ignorância.

Bando de toupeiras

Cardozo diz que o doutor Turbando foi inventado por um rapaz que gosta de envergonhar o chefe com 'pegadinhas culposas'

Por: Augusto Nunes

“Não foi pegadinha nem nada. Eu pedi a relação dos juristas que tinham feito pareceres, e faltava o nome de alguns juristas completos. Eu pedi no escritório que as pessoas pegassem os nomes, e o rapaz pegou a relação de uma brincadeira que tinha, achou que aquilo era sério e me passou. Depois da audiência eu vi. Não foi nem má fé. Foi um equívoco, até uma coisa engraçada. Eu diria até que foi uma pegadinha culposa e não dolosa”. (José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, explicando que não é a única cavalgadura do escritório)

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