quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

É isso que dá a covardia tucana, personificada no seu presidente Severino Sérgio Estelita Guerra.

Até hoje o processo que o PSDB ia colocar contra o autor do livro não saiu do lugar. Preferem dar R$ 100 mil para cada pré-candidato tucano comprar votos de delegados nas prévias de São Paulo. Mas o partido não paga o melhor advogado do Brasil para recolher o livro e prender os caluniadores.
Em resenha sobre o livro "A Privataria Tucana", o site da "Revista de História da Biblioteca Nacional" criticou o PSDB e afirmou que o ex-governador José Serra (PSDB) está "aparentemente morto". A biblioteca é vinculada ao Ministério da Cultura. Além de ser patrocinada pelo governo e pela Petrobras, a revista tem o nome da presidente Dilma Rousseff e da ministra Ana de Hollanda no seu expediente. O texto foi ao ar no dia 24 de janeiro. As críticas a Serra foram repercutidas nesta quarta pelo jornal "O Globo".
O livro, escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., acusa Serra de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Assinada por um dos repórteres da revista, a resenha diz que o livro joga "uma pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos". Afirma ainda que ele mostra que o "jornalismo está vivo". 
Em nota, a direção do PSDB criticou o texto. "O PSDB, que é o verdadeiro alvo dessa vilania, presa sua história e seus valores. Por isso, continuará combatendo o aparelhamento político-partidário desenfreado do Estado brasileiro e seus efeitos secundários indesejáveis", diz o presidente da legenda, Sérgio Guerra. A associação que edita a revista admitiu o erro e pediu desculpas. De acordo com ela, o texto não foi avaliado pelos editores antes de ser publicado. 
"O artigo é um posicionamento pessoal do repórter e contraria a linha editorial da revista, que não defende posições político-partidárias", diz o presidente da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional, Jean-Louis de Lacerda Soares. De acordo com ele, a Biblioteca Nacional não tem responsabilidade sobre os textos da revista. A Folha entrou em contato com o Ministério da Cultura, mas ainda não obteve resposta.
DO CELEAKS

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