Coitado do Luiz Sérgio, formalmente — às 14h41, quando começo a escrever este post — ainda ministro das Relações Institucionais. Já era sem nunca ter sido. Foi feito ministro sem ter condições para tanto. Entrou como uma espécie de cotista do PT do Rio, que precisava de um agradozinho, e de José Dirceu. É bom mantê-lo mais ou menos pacificado. Mas nunca teve a interlocução necessária no Congresso. Antonio Palocci tomava conta do barraco, com menos competência na área política do que se diz por aí.
Muito bem! Palocci vira milionário, não consegue se explicar, e quem pagou o pato foi o tal Luiz Sérgio, braço de outro consultor. Poderia ter sido demitido pela própria incompetência, mas acabará caindo pelo excesso de competência de Palocci em se tornar um milionário. O que queriam que ele fizesse?
O nome forte — e o próprio Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara o admite — para substituir Luiz Sérgio é Ideli Salvatti. Santo Deus! Dilma é cruel. Como Gleisi Hoffmann vai cuidar da “gestão”, e, nessa hipótese, Ideli fica com a articulação política, isso quer dizer que a primeira ficaria mais recolhida, e a segunda se mostraria em todo o seu esplendor.
Se Ideli fosse boa articuladora política, não estaria no Ministério da Pesca. Ela ainda não conseguiu articular a piaba com a tilápia e vai fazer a articulação política no Congresso, contra a vontade de boa parte dos petistas e do próprio PMDB?
Quero que o Brasil se saia bem, claro! Penso no futuro das minhas filhas, dos netos que um dia terei. Mas prefiro que o petismo quebre a cara porque não gosto do modo como eles fazem as coisas. Em muitos sentidos, a melhor maneira de o país dar certo é o petismo dar errado. Nesse estrito sentido, estou cá pensando em começar a engrossar a fila do “Viva Ideli”.
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