domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Brasil merece uma imprensa melhor.


Para que servem as campanhas eleitorais? Para que a opinião pública seja informada das propostas de cada candidato.  Para, a partir das promessas e compromissos assumidos por eles, fazermos as nossas escolhas. Para isso são destinados centenas e centenas de milhões dos cofres públicos. Somos submetidos a infindáveis minutos de horário eleitoral gratuito, que nos roubam o único lazer barato: a televisão. Somos atacados em nossas privacidades por emails, cartas, telefonemas. As ruas são transformadas em um imenso outdoor, onde os partidos e seus representantes reafirmam o que disseram no rádio e na TV. E temos as pesquisas eleitorais. Primeiro, mensalmente. Depois, semanalmente. Ao final, diariamente, elas comprovam a aceitação ou não do que é prometido. Obviamente, existe a compra de votos pelo uso da máquina pública, como todos vimos nas últimas eleições presidenciais, quando o ex-presidente velhaco deixou de governar, comandou uma gastança que gerou um rombo de R$ 50 bilhões, foi multado mais de dez vezes, riu e ironizou a Justiça. Mas o que contou mesmo foi o programa de governo apresentado pelos dois candidatos que polarizaram a disputa, no segundo turno. Dilma, o poste, a mamulenga, a invenção do velhaco, venceu. E venceu porque mentiu mais. Tanto mentiu que, hoje, está roubando vergonhosamente as idéias e propostas do seu adversário, às quais desqualificou durante a campanha eleitoral. Dois exemplos? O Protec, o Prouni do ensino técnico e, agora, a progressão continuada, que tanto atacou. A culpa é dela? É, mas a grande culpada é a imprensa. A imprensa que tudo registrou e que tudo publicou a respeito. E que, hoje, não cumpre o seu papel de denunciar o estelionato eleitoral que foi cometido. A imprensa brasileira, via de regra e que regra enorme!, não presta, não vale nada, é das coisas mais vagabundas que existem em nossa pobre sociedade. O Brasil merece uma imprensa melhor.
 
DO COTURNO NOTURNO

Nenhum comentário:

Postar um comentário