segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

É o que dá não ler nem bula de remédio, Lula… Acaba falando besteira!

Lula vai deixando a Presidência da República — está acabando, está acabando… — sem abandonar algumas teses delinqüentes que marcaram a política externa brasileira. Uma delas pôde ser sintetizada numa fala repetida hoje no encontro com os militares:

“Estou convencido de que não haverá paz no Oriente Médio enquanto os Estados Unidos forem o tutor da paz”.

“Está convencido de que” porque fez a opção preferencial pela ignorância, porque não estuda. Na verdade, é quase o contrário disso: ai daquele que achar que Israel só faz o que os EUA querem e que o país não tomaria qualquer medida, qualquer mesmo, para se defender. E está certo. Não é de “destruição” que fala o lado de lá?

O que significa a entrada de outros agentes? O Brasil, que se nega na ONU a condenar ditaduras sangrentas, não hesita um segundo em condenar Israel. Há dias, reconheceu na região as fronterias anteriores à Guerra de 1967. Foi avançadinho? Nem diga! Isso significa o quê? Nada! A menos que o Egito decida ficar com a Faixa de Gaza, e a Jordânia, com a Cisjordância. Tenham paciência! Não é assim! O atual Itamaraty defende mais atores no processo porque, assim, acredita que pode isolar Israel — e, aí sim, seria um grande perigo! Lula simplesmente não sabe o que diz. Como se considera um gênio da raça, fala a besteira que lhe dá na telha.

Sobre o “acordo” com Irã, afirmou algumas coisas:
“Antes de viajar, nós recebemos uma carta do presidente Obama que colocava algumas condições (para um acordo internacional)”.
“O presidente Ahmadinejad aceitou exatamente o termo que levamos e, por isso, assinou que estava disposto a sentar na mesa na comissão em Genebra”.
“Mesmo assim, os países do Conselho de Segurança (da ONU) resolveram punir o Irã. Por que? A única explicação é que era preciso punir o Irã porque o Brasil e a Turquia tinham se metido numa seara que não era a de país considerado emergente”.
“O que o Ahmadinejad assinou é exatamente aquilo que o presidente Obama colocou para nós dez dias antes de a gente viajar para o Irã”.

Encerro
Já desmontei essa farsa aqui à época. É mentira! A condição essencial de um acordo era que o Irã parasse de enriquecer urânio no país e permitisse a plena inspeção da ONU, o que o país nunca aceitou. Aliás, no dia seguinte ao “acordo”, deixou claro que não haveria qualquer mudança quanto a esse particular.

Lula tenta, como sempre, trapacear intelectualmente para justificar seu desastre, que mandou a diplomacia brasileira lá para o fim da fila aos olhos da comunidade democrática. Hoje o Brasil é muito apreciado porque fala fino com ditaduras que costumam apedrejar mulheres e falar grosso com seus próprios cidadãos — para lembrar o colecionador de jabutis alheios e agora irmão de ministra.
Por Reinaldo Azevedo

Na despedida, Lula "congelou"o salário mínimo. Na estréia, Dilma não mexeu um dedo para mudar o quadro.

O Orçamento de 2011, comandado pelo PT e debaixo das ordens de Lula e Dilma, não elevou a previsão de receitas para garantir um salário mínimo superior aos R$ 540. "Temos consciência de que o valor está aquém das necessidades e expectativas dos trabalhadores e aposentados. Porém, é inegável que a ação governamental tem se pautado no firme propósito de dar continuidade à política de ganhos reais com base no aumento do PIB (Produto Interno Bruto), sendo esta a melhor forma de conciliar a melhoria de renda das populações mais carentes com o objetivo de evitar desequilíbrios fiscais e previdenciários", informou o relatório, assinado pela senadora petista Serys Slhessarenko(MT), aquela mesmo que tem uma assessora que arranjou R$ 4 milhões em emendas para entidades fajutas. Com isso, o salário mínimo terá um aumento real de menos de dois reais para o próximo ano, prejudicando especialmente os aposentados e os trabalhadores mais pobres.
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Enquanto isso, deputados e senadores de todos os os partidos aprovam um aumento absurdo para os próprios salários... Inclusive para a Dilma. Aí eles acham folga para colocar no Orçamento.

DO COTURNO NOTURNO