domingo, 13 de janeiro de 2019

Hora da caneta contra o terror e a insegurança!

domingo, 13 de janeiro de 2019

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
A maior descoberta nos 12/13 dias da gestão Bolsonaro é que foi cometido um erro, talvez uma injustiça, com a designação de seu principal instrumento de poder. A caneta azul usada pelo Presidente não é uma BIC, mas sim uma Compactor Economic. Apesar da marca em inglês, ela é 100% brasileira. A empresa tem mais de 60 anos de mercado.
O Alerta Total pede desculpas por ter sido um dos muitos que identificou a caneta erradamente. Corrigimos o erro porque a Compactor agiu depressa e publicou um anúncio de oportunidade na onda da posse do Bolsonaro. A mensagem publicitária exalta: “Economic. A caneta ideal para quem precisa enxugar o orçamento”.
Fato concreto e objetivo é que a caneta de Bolsonaro terá de produzir milagres impressionantes e muito aguardados por quem o elegeu como 38o Presidente da República. Haja coragem, disposição e enxugamentos! As cobranças começarão com força. Tem de reduzir gastos correntes, despesas dispensáveis e desperdícios imperdoáveis. Precisa baixar e eliminar impostos, taxas, contribuições e por aí vai.
Só isso já destrava a economia e torna real o otimismo dos empreendedores. No entanto, a caneta não pode errar na reforma da Previdência – equivocadamente eleita como “prioridade”. Ninguém ignora que precisa reformar. No entanto, a pressa é imposta pelos banqueiros – que querem porque querem ganhar dinheiro mais rápido com a adoção do regime de capitalização.
O assunto carece de um debate realmente aprofundado, do ponto de vista técnico e político. Não pode ser feito à moda “carvalho” (o termo, na verdade, é aquele conhecido palavrão). Bolsonaro precisa conter a pressão da mídia que exige resposta imediata para uma reforma tão complexa, em um tema que afeta o presente e o futuro da maioria dos brasileiros. Foi um erro de comunicação proclamar como “prioridade” a reforma da previdência.
O aumento da insegurança pública, gerado pela ação estratégica e profissional das facções criminosas, vai exigir que Bolsonaro e seus militares, depressinha, redefinam a prioridade. As explosões de violência, com características gritantes de terrorismo, no Ceará e no Rio de Janeiro, exigem uma resposta urgentíssima. Não tem outra saída: a caneta terá de invocar a Lei de Segurança Nacional.
No entanto, antes da canetada, será indispensável uma complexa negociação política com o parlamento e, principalmente, com o Ministério Público e o Judiciário. A repressão aos terroristas profissionais não poderá acontecer conforme a regulamentação convencional. Trata-se de uma guerra assimétrica. Os bandidos levam a vantagem da ousadia e da surpresa.
Fato tristíssimo: os bandidos ainda contam com a proteção dos invocadores dos “direitos dos manos”. Um exército de advogados está prontinho para entrar no campo de batalha jurídica, para denunciar a “excessiva repressão” das forças de segurança oficiais. Os governos Federal e estadual já começam a batalha como reféns de um pretenso estado democrático de direito – que no Brasil é mais ficção retórica que efetiva realidade prática.
Os bandidos organizados não poderão ser tratados com carinho. Pessoas e famílias estão sendo exterminadas – e não apenas amedrontadas. O regime de medo e terror não extermina apenas a segurança. Assassina as oportunidades econômicas, sobretudo na área de turismo, na qual Rio de Janeiro e Ceará são imbatíveis, podendo gerar muito mais empregos e arrecadação de impostos.
A caneta mágica de Bolsonaro terá de ser sabiamente empregada para assinar medidas extremas e dolorosas na repressão ao terrorismo tupiniquim. Os “bandidos” têm poder econômico e agem estrategicamente. Ou seja, praticam terrorismo. Não vale usar outro termo, na tentativa canalha de atenuar a gravidade da situação. O Estado brasileiro terá seu sistema de “Inteligência” estressado ao limite máximo.
Se o criminoso não tiver certeza de que a repressão será de imensa intensidade, ele continuará agindo e prosperando. A Garantia da Lei e da Ordem é prioritária, sem frescuras e viadagens retóricas da turma do “direito dos manos”. A porrada já come contra as pessoas. Precisa comer contra os bandidos. Vítimas da sociedade são as pessoas honestas assassinadas. O resto é lixo a ser eliminado.
Contra as pessoas de bem já vigora a “Pena de Morte”. O mesmo precisa valer contra o outro lado, os  criminosos. Depositar praticantes de crimes hediondos em presídios só facilita a organização criminosa – financiada com dinheiro público pago pela sociedade reprimida. Hoje, se fizerem a enquete mais básica, a pena de morte para casos de terrorismo receberá aprovação mássica dos brasileiros.
O Presidente Bolsonaro já discursou que a pena de morte não faz parte de sua agenda de governo – e nem fará... Acontece que, se as autoridades não derem uma resposta urgentíssima à barbárie no Rio de Janeiro e no Ceará, a pressão popular vai exigir que Bolsonaro reveja sua posição. A turma do Judiciário já sabe que estamos em contagem regressiva para que o povo imponha o estágio de repressão máxima contra a criminalidade.   

O bicho não vai pegar. Já está pegando. E a maioria pagando a conta do terrorismo. Eis o pepino a ser descascado, imediatamente, pelo novo regime democrático dos militares que chegaram ao poder pelo vito direto no Brasil.

“A reforma da previdência é prioridade” (!?)... KKKKK... Os bandidos estão morrendo de rir... Seria melhor mudar o slogan oficial para:

“Brasil Acima de Tudo! E que Deus nos acuda!”...


Em tempo: O terrorista Cesare Battisti foi preso em Santa Cruz da La Sierra, na Bolívia... Já pode ser extraditado, diretamente, para a Itália...


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