segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Alguém ainda duvida que o PT aparelhou a Ordem dos Advogados do Brasil
para fazer oposição ferrenha ao governo Jair Bolsonaro? O ex-presidente da
OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, será candidato único à Presidência da OAB nacional.
Ele conseguiu o apoio unânime das 27 seccionais da ordem profissional em todo o
País. A unanimidade pode até não ser burra – conforme sentenciou o imortal
Nelson Rodrigues. No entanto, é descarado o sinal de que o governo Bolsonaro
vai apanhar muito da OAB.
Felipe Santa Cruz assinou um daqueles manifestos em apoio a “Lula Livre”.
Em 2016, advogado ousou pedir a cassação do deputado Jair Bolsonaro por
apologia à tortura”. O candidato à OAB nacional tem histórico familiar de
esquerdismo radical. Foi filho de líder estudantil desaparecido durante o
regime dos presidentes militares eleitos indiretamente pelo Congresso Nacional.
O pernambucano Fernando Santa Cruz dá nome ao Diretório Central dos Estudantes
da Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ), e ao Diretório Acadêmico
da Universidade Católica de Pernambuco.
O pai de Felipe foi membro do grupo terrorista Ação Popular (AP) – que
promovia assaltos a banco, seqüestros e assassinatos para tentar implantar uma
ditadura comunista no Brasil, nos anos 60/70 do século passado. No carnaval de
1974, Fernando Santa Cruz saiu da casa do irmão Marcelo “para visitar amigos em
São Paulo”, no dia 23 de fevereiro, e nunca mais foi visto. O encontro seria
com Eduardo Collier Filho, também membro da AP. Ambos teriam sido presos pelo
DOI-Codi, em Copacabana.
Fernando Santa Cruz transformou-se em uma das lendas vivas da esquerda
que acredita na “Ditadura do Proletariado” - só que aliviada pela estratégia de
Antônio Gramsci: a ocupação do poder de forma gradual, pretensamente pacífica,
pela via do aparelhamento da máquina estatal e afim (como é o caso da OAB). Assim,
mesmo conta a vontade da maioria do eleitorado, teremos um Terceiro Turno
Eleitoral...
A bronca pública de Felipe Santa Cruz contra Bolsonaro vem de 2006, no
discurso do deputado na votação sobre a abertura de pedido de impeachment da
Presidenta Dilma Rousseff. Bolsonaro condenou o PT e a “ditadura do
proletariado”: Perderam em 1964, perderam agora em 2016. Pela família e pela
inocência das crianças em sala de aula, o que o PT nunca teve. Contra o
comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do
coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo
exército de Caxias, pelas nossas Forças Armadas, por um Brasil acima de tudo e
por Deus acima de todos, o meu voto é sim”.
O advogado Felipe Santa Cruz ameaçou pedir a cassação do mandato de
Bolsonaro e prometeu denunciá-lo à Corte Internacional de Direitos Humanos na
Costa Rica. Na época, Santa Cruz comparou a atitude de Bolsonaro ao fato de um
deputado “subir no parlamento alemão para exaltar Hitler e defender a morte dos
judeus”. O advogado reclamou que a “apologia à tortura, ao fascismo e a tudo
que é antidemocrático é intolerável”.
Em breve, Santa Cruz poderá usar seu posto de comando no Conselho Federal
da OAB como instrumento de guerra ideológica contra Jair Bolsonaro e,
principalmente, um de seus superministros, o agora ex-juiz Sérgio Moro,
demonizado pela petelândia porque condenou o “deus” Luiz Inácio Lula da Silva,
por corrupção e lavagem de dinheiro.
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