segunda-feira, 9 de julho de 2018
Edição do Alerta Total
– www.alertatotal.net
No entanto, o caso chamou atenção,
novamente, para o mudus operandi da petelândia nos bastidores aparelhados dos
poderes. As idas e vindas confirmaram que os defensores de Lula operam na tática
dos “balões de ensaio”: promovem tentativas judiciais criativas e ousadas, com
manobras nos bastidores, para questionar o cumprimento da pena de prisão de
Lula. Outra jogada malandra é criar pré-condições para o imoral registro da
candidatura presidencial do $talinácio – um presidiário cuja condenação por
corrupção não mais pode ser revertida judicialmente.
A brincadeira no plantão judicial de 7
e 8 de julho foi articulada entre três deputados petistas - que pediram a
libertação de Lula - e um desembargador, Rogério Favretto, que foi filiado ao
PT por 19 anos, tem ligações públicas com a turma de Tarso Genro e José Dirceu
e que ocupou vários cargos de confiança na máquina jurídica de gestões
petistas, até ser indicado pela OAB, no quinto constitucional, sendo proclamado
desembargador por uma canetada da Presidenta impichada Dilma Rousseff.
O alvo principal da clara armação
judicial nem foi o juiz Sérgio Moro – de férias, entrou na polêmica para
demonstrar “a absoluta incompetência” do Desembargador Favretto para decidir
sobre um caso já resolvido pelo TRF-4 e pelo Supremo Tribunal Federal. O
verdadeiro alvo foi a juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal Criminal em
Curitiba, que é a responsável pela execução da pena de Lula. A raivinha
petralha é porque a juíza não permite que Lula conceda entrevistas ou participe
de debates para fazer pré-campanha eleitoreira antecipada – que seria um drible
ilegal na lei eleitoral.
O embroglio atestou o nível de
insegurança jurídica reinante no Brasil. Demonstrou o quanto o Poder Judiciário
também foi aparelhado pelos petistas nos 13 azarentos anos de Lula e Dilma. A
próxima armação petista será o imoral registro da candidatura presidencial de
um “presidiário” (entre aspas, já que Lula, curiosamente, é um condenado tão
poderoso que tem o privilégio de cumprir pena em uma sala improvisada, quase
uma suíte com televisão, na sede da Polícia Federal na República de Curitiba).
Lula é efetivamente poderoso. Parece
um ente “Supremo”... Por que ele tem o privilégio não concedido as outros
presos comuns? Lula nem tem o curso superior que dá o questionável direito à
“prisão especial”. O tratamento especial que Lula recebe apenas demonstra como
funciona o rigor seletivo no Brasil. Lula é tratado, ao mesmo tempo, como bode
expiatório e como corrupto privilegiado. Cada vez fica mais concreto o risco de
sua candidatura presidencial ser aceita pelo Judiciário e pela “administração
eleitoral” (que também é judiciária).
Estamos sob regime de Manicômio
Judiciário – ou, se preferir, Judasciário. O modelito de injustiça ou
impunidade alterna rigor seletivo de punição e perdão judicial quando é
conveniente. A judicialização da politicagem e a politização do Judiciário são
fenômenos que agravam a crise institucional brasileira. A guerra de todos
contra todos os poderes é conseqüência da falência democrática, com insegurança
plena insegurança do Direito.
Resumindo: É tudo uma zona! Os
subterrâneos do poder no Brasil são uma grande e perigosa caverna inundada de
Tham Luang... A diferença é que na Tailândia ainda há espaço e competência para
uma salvação bem sucedida. Aqui não tem mais jeito, a não ser implodir o
esquema capimunista rentista do Crime Institucionalizado.
Os brasileiros são mantidos
prisioneiros pela Ditadura do Crime Institucionalizado. Por isso, é a única
saída pe uma urgente Intervenção Institucional para dar um basta em tanta
safadeza. Até quando seremos prisioneiros de Lula e do regime Capimunista
Rentista?
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