terça-feira, 12 de julho de 2011

Parabéns!

Tio Rei publicou a foto abaixo no seu blog.
Diz-se que era em comemoração ao "casamento LGBTZ@@#%124" entre as duas quadrilhas.
Vejam:

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Não é uma gracinha?

Pois bem.
Contaminados por este gracioso espírito de confraternização entre as quadrilhas, também quero mostrar nosso bolinho em comemoração à comemoração deLLes.

Vejam:

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Como vocês podem ver, é também um bolo.
Um defunto adocicado.

É o Brasil decente.
Faleceu por inanição
Muito simples: É a lógica.


Publiquei, alguns posts antes, um texto de Juan Arias, correspondente do El País aqui na terra da quadrilha.

Ao ler o texto, antes de publicá-lo, me veio a mente uma música ( aliás uma das poucas ) de Zé Ramalho.
Vida de gado.
Diz um trecho:

"Ê ÔÔ vida de gado ê...
Povo marcado, povo feliz."


E me veio outra, de Cazuza:

"Brasil mostra tua cara,
quero ver paga,
pra gente ficar assim."


A chegada desta quadrilha ao poder, tinha planos bem maiores que apenas chegar à presidência da república.
Ela, por si só, não significa muita coisa.
O exemplo de Collor é gritante neste sentido.
Não interessava apenas a conquista da cadeira mais importante do país.
O poder que a quadrilha almejava era o poder que realmente interessa:
A MÁQUINA que faz o governo andar.

Hoje, com certeza, o passado eo futuro de muitos figurões da política, do judiciário e de outros organismos do governo, está nas mãos deLLes e eles sabem que a quadrilha pode fazer o que quiser com seus segredinhos republicanos.
Noutro dia Tio Rei chamou a atenção para um fato que tem passado em branco, de tão evidente que é.

Já repararam que vídeos, fitas gravadas, denunciantes, só aparecem quando o escândalo envolve alguém que, por várias razões são considerados "contrários" à quadrilha?
Já repararam que quando aparece uma desgraçada de uma fita envolvendo alguém da quadrilha, ela se torna sem sentido, mesmo que comprovadamente verdadeira?

É por que esta quadrilha tem a máquina em suas mãos e, consequentemente, os segredinhos da maioria deles.
Isso também poderia ser usado para explicar a mudança, ou decisões que temos assistido, na justiça deste país.
Estão todos com seus segredinhos correndo o sério risco de serem plantados nas páginas da Folha ( sempre ela ) usando os seus OFFs de sempre.

Tem lógica não?
Mas, e nós, como pergunta Arias?

A sociologia poderá responder à esta inquietante inquirição.
Todo grupamento de seres vivos buscam seguir uma liderança.
É assim com todos os animais ditos irracionais e, assim também é, com os ditos racionais também.

É preciso que alguém com influência e meios vários de comunicação, use o discurso certo e o momento certo para ver reverberada sua decisão de mobilizar.
Quem poderia fazer isto no momento?

Nenhuma alma desgraçada.
Os que temos, estão se portando como asnos, idiotizados pelos umbelicais dotes de prepotência.
Os que poderiam ser, portaram-se como erráticos, comandados por estrategistas de beira de estrada, ocasionando a ruptura entre o que era esperado e o que era necessário fazer.

E aí, ficamos da mesma forma como aquele sujeito que joga uma bolinha de papel na rua e é chamado à atenção por alguém.
Porque eu tenho que não jogar se todos jogam?
Por que eu tenho que reagir se ninguém reage?

E nós,vamos ficando "na nossa" por que os outros estão na deles.
Eu vou me queimar se ninguém se queima?

E assim, vamos como gados, povo marcado, povo feliz.
E vamos, aos poucos, deixando de exigir que o Brasil mostre a sua cara, para que finalmente, possamos descobrir quem paga a conta de nossa desmobilização.
 

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