segunda-feira, 20 de julho de 2015

PF indicia oito pessoas em inquérito da Lava Jato envolvendo a Odebrecht


Marcelo Odebrecht preso pela Lava Jato (Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)Marcelo Odebrecht está preso em Curitiba (Foto:
Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão)
A Polícia Federal (PF) indiciou oito pessoas no inquérito da 14ª Fase da Operação Lava Jato envolvendo a empreiteira Odebrecht. O relatório foi protocolado na Justiça Federal por volta das 14h45 desta segunda-feira (20).
O presidente da holding Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, está entre os indiciados.
Os crimes citados são fraude a licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e organização criminosa.
Foram indiciados:
- Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da holding Odebrecht S.A.
- Rogério Santos de Araújo, diretor da Odebrecht
- Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, diretor da Odebrecht
- Márcio Farias da Silva, diretor da Odebrecht
- César Ramos Rocha, diretor da Odebrecht
- Celso Araripe de Oliveira, funcionário da Petrobras
- Eduardo de Oliveira Freitas Filho, sócio-gerente da empresa Freitas Filho Construções Limita
- João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Odebrecht
O G1 entrou em contato com a Odebrecht, mas, até as 15h30, não obteve resposta sobre o indiciamento das pessoas ligadas à empreteira. Anteriormente, a empresa já havia negado irregularidades em contratos com a Petrobras.
Agora, o Ministério Público Federal (MPF) vai analisar o indiciamento da PF para oferecer ou não uma denúncia envolvendo as empreiteiras à Justiça Federal. Se houver denúncia e o juiz federal Sérgio Moro aceitá-la, os denunciados passarão a ser réus.
Condenações
Nesta segunda, três executivos afastados da Camargo Corrêa foram condenados por lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. São eles: Dalton Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler. Foi a primeira sentença contra dirigentes de empreiteiras na Lava Jato.
Relembre
A 14ª fase da Lava Jato foi deflagrada no dia 19 de junho e cumpriu 59 mandados judiciais envolvendo, além da Odebrecht, a construtora Andrade Gutierrez – no domingo (19), nove pessoas foram indiciadas pela PF no inquérito relacionado à empreiteira. Entre elas, está o presidente da empreiteira, Otávio Marques de Azevedo.
Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez (Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade
Gutierrez, preso na 14ª fase da Lava Jato (Foto:
Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Segundo o MPF, as empresas tinham esquema "sofisticado" de corrupção ligado à Petrobras, com depósitos no exterior.
O delegado da PF Igor Romário de Paula já tinha afirmado, à época da deflagração desta etapa da operação, que havia indícios bem concretos, com documentos, de que os presidentes das empresas tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propinas.
Calados em depoimento
De acordo com delegado federal Eduardo Mauat da Silva, nem todos os investigados falaram nos depoimentos. Cinco presos, relacionados à Odebrecht, optaram por ficar em silêncio, entre eles, Marcelo Odebrecht.
“Foi dada a oportunidade para que cada um expusesse a sua versão, mas é um direito constitucional permanecer em silêncio para evitar a autoincriminação”, disse o delegado.
Já era esperado que eles ficassem calados, uma vez que a advogada Dora Cavalcanti informou a decisão na quinta-feira (17). "Enquanto os peticionários estavam soltos, esse respeitável Departamento de Polícia Federal do Paraná ignorou solenemente seu propósito de esclarecer os fatos, e não se dignou a marcar um único depoimento de nenhum", diz trecho da petição protocolada na Justiça Federal, em Curitiba.
DO G1

Justiça condena cúpula da Camargo Corrêa por corrupção, lavagem e organização criminosa

20 julho 2015 | 12:14

Primeira sentença contra empreiteiros, todos já afastados da companhia, impõe pena de mais de 15 anos para acusados; no entanto, acordo de delação levou juiz Moro a conceder prisão domiciliar a Dalton Avancini e Eduardo Leite

Dalton Avancini. Foto: Reprodução/Camargo Corrêa/Edson Jr./Governo de SP
Dalton Avancini. Foto: Reprodução/Camargo Corrêa/Edson Jr./Governo de SP
Atualizada às 13h56
Por Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
A Justiça Federal condenou a cúpula da empreiteira Camargo Corrêa por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, e mais 3 pessoas. Dalton dos Santos Avancini, que foi presidente da empreiteira, e Eduardo Leite, ex-diretor vice-presidente da empresa, pegaram 15 anos e dez meses de reclusão. Os dois fizeram delação premiada nos autos da Operação Lava Jato e, por isso, o juiz Sérgio Moro concedeu a eles regime de prisão domiciliar.
João Ricardo Auler, ex-presidente do Conselho de Administração da empreiteira, pegou nove anos e seis meses de reclusão por corrupção e pertinência à organização criminosa. Ele foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. O juiz também condenou o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. O agente da Polícia Federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Jayme Careca, foi condenado a onze anos e dez meses de prisão por lavagem e organização criminosa.
VEJA A ÍNTEGRA DA SENTENÇA
Condenados de Abreu e Lima vão pagar R$ 50 milhões de indenização
Na mesma sentença, o magistrado absolveu o empresário Márcio Andrade Bonilho, do Grupo Sanko Sider, do crime de corrupção ativa, por falta de prova. Também foi absolvido, Adarico Negromonte Filho – irmão do ex-ministro das Cidades do Governo Dilma Mário Negromonte – da imputação do crime de pertinência à organização criminosa e de lavagem de dinheiro.
Esta é a primeira sentença contra empreiteiros, no âmbito da Juízo Final, etapa da Lava Jato que alcançou o cartel na Petrobrás. A decisão é do juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais decorrentes da investigação sobre corrupção e propinas na Petrobrás.
Os empresários já não exercem mais funções na Camargo Corrêa. Eles foram condenados por fatos que, segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, ocorreram no período em que ocupavam a cúpula da empreiteira – Dalton dos Santos Avancini era presidente da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração e Eduardo Hermelino Leite, “Leitoso”, exercia o cargo de vice -presidente da Camargo Corrêa
“A pena privativa de liberdade de Dalton dos Santos Avancini fica limitada ao período já servido em prisão cautelar, com recolhimento no cárcere da Polícia Federal, de 14/11/2014 a 30/03/2015, devendo cumprir ainda cerca de um ano de prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, até 14/03/2015″, determinou Moro. “Deverá cumprir de dois a seis anos contados de 14/03/2016, desta feita de prisão com recolhimento domiciliar nos finais de semana e durante a noite, com tornozeleira eletrônica se necessário, naquilo que o acordo denominou de regime semi­aberto diferenciado. Durante o recolhimento no período semi­aberto, deverá ainda o condenado cumprir cinco horas semanais de serviços comunitários, em entidade pública ou beneficente, a ser definida oportunamente.”
Eduardo Leite, durante depoimento na semana passada. Foto: Reprodução
Eduardo Leite durante depoimento à Justiça. Foto: Reprodução
Dalton dos Santos Avancini e Eduardo Hermelino Leite foram condenados por 38 crimes de lavagem de dinheiro consistentes nos repasses, com ocultação e dissimulação, de recursos criminosos provenientes dos contratos discriminados da Camargo Corrêa na RNEST (Abreu e LIma) e REPAR (Getúlio Vargas, no Paraná), através de operações simuladas com as empresas Sanko Sider, MO Consultoria, Empreiteira Rigidez, GDF Investimentos e Costa Global.
Para Eduardo Leite, Moro determinou. “A pena privativa de liberdade de Eduardo Hermelino Leite fica limitada ao período já servido em prisão cautelar, com recolhimento no cárcere da Polícia Federal, de 14/11/2014 a 24/03/2015, devendo cumprir cerca de um ano de prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, até 14/03/2015. Deverá cumprir de dois a seis anos contados de 14/03/2016, desta feita de prisão com recolhimento domiciliar nos finais de semana e durante a noite, com tornozeleira eletrônica se necessário, naquilo que o acordo denominou de regime semi-aberto diferenciado. Durante o recolhimento no período semi-aberto, deverá ainda o condenado cumprir cinco horas semanais de serviços comunitários, em entidade pública ou beneficente, a ser definida oportunamente. A partir de 14/03/2018, poderá o condenado progredir para o regime aberto pelo restante da pena a cumprir, segundo seu mérito, ficando no caso desobrigado do recolhimento domiciliar e em condições a serem oportunamente definidas.”
Paulo Roberto Costa foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem a penas somadas que atingem doze anos de reclusão e trezentos e quinze dias multa em regime fechado. Como celebrou acordo de delação premiada, ele cumprirá a condenação de outra forma.
A pena privativa de liberdade do ex-diretor da Petrobrás fica limitada ao período já servido em prisão preventiva na custódia da PF (17/03/2014 a 18/05/2014 e 11/06/2014 a 30/09/2014). Segundo a Justiça, ele deverá cumprir ainda um ano de prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, a partir de 01/10/2014, e mais um ano contados de 01/10/2015, esta feita de prisão com recolhimento domiciliar nos finais de semana e durante a noite.
“A partir de 01/10/2016, progredirá o condenado para o regime aberto pelo restante da pena a cumprir, em condições a serem oportunamente fixadas e sensíveis às questões de segurança”, determinou Moro. ”Decreto o confisco, como produto do crime, dos bens relacionados na cláusula sexta e oitava do referido acordo (de delação), até o montante correspondente a R$ 50.035.912,33, e sem prejuízo do confisco do excedente em caso de condenação nos demais processos pelos quais responde Paulo Roberto Costa. Como condição da manutenção, deverá ainda pagar a indenização cível acertada com o Ministério Público Federal, nos termos do acordo, no montante de R$ 5 milhões.” DO ESTADÃO

A VERDADE INCONVENIENTE QUE OS MENTIROSOS DA MAIORIA DA GRANDE MÍDIA CONTINUAM ESCAMOTEANDO. ACORDEM ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.

Facsímiles de veículos da grande imprensa internacional. Notem que Lula está na manchete do Correio da Manhã de Portugal e também é destaque na revista Foreing Policy. Fechando a sequência de fotos, o facsímile do Diário de Notícias de Portugal de 22 de movembro de 2014, quando o ex-primeiro-ministro socialista José Socrates foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro. E continua na jaula.
Enquanto a economia brasileira vai derretendo  e destruindo a renda das famílias brasileiras já incluindo boa parte da classe média por conta do descalabro do governo do PT, soma-se a isso a teia infernal de corrupção e roubalheiras que já sangrou a Petrobras em R$ 19 bilhões (dados preliminares, segundo reportagem de Veja), os cidadãos brasileiros que lutam ferozmente no dia a dia trabalhando e estudando e pagando impostos vêem pasmos passar nas TVs e nos jornais uma dança macabra de impostores e ladravazes tentando tapar o sol com a peneira.
Enquanto em Portugal o ex-primeiro-ministro socialista (para variar...) José Socrates, cumpre prisão preventiva desde de novembro de 2014, quando foi preso por lavagem de dinheiro e corrupção, no Brasil até agora só experimentaram o cheiro de jaula os atores coadjuvantes do petrolão.
Por mais que a força tarefa da Operação Lava Jato se esforce para trazer à tona a verdade são levantadas barreiras intransponíveis de sorte a manter impunes aqueles que estão ou estiveram no comando da República e que portanto são responsáveis diretos pelas tenebrosas transações que desviaram dinheiro público para satisfazer os prazeres orgiásticos de alguns patrícios além de ditadores assassinos cubanos e africanos. Zanzando nos bastidores está o Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, espécie de círculo de ferro, verdadeiro garrote vil que oprime o povo brasileiro e latino-americano. Este é o aspecto ideológico da trama que é completamente escamoteado de todo o noticiário, quando se sabe que o Foro de São Paulo é a organização comunista que gerou tudo isso que está acontecendo.
Para lograr os objetivo de comunização de todo o continente latino-americano, as ditaduras do PT, do Nicolás Maduro, na Venezuela, do tiranetete Rafael Correa no Equador, do índio cocaleiro da Bolívia, da Cristina Kirchner na Argentina, viabilizaram a permanência no poder por meio da corrupção. O apoio que desfrutaram até agora decorre do uso de dinheiro público para calar ou obter apoio político. Daí, no caso brasileiro, o menslão, agora o petrolão, daqui a pouco o eletrolão e assim por diante.
E quem é o dirigente máximo do Foro de São Paulo e seu fundador? Ora, é Lula. Até porque Fidel Castro já está fora de combate e quem sabe sofrendo de alzheimer. Seu irmão Raúl é quem dá continuidade ao esquema, auxiliado por meia dúzia de acólitos e torturadores que mantêm centenas de presos políticos nas cadeias cubanas.
Este aspecto tenebroso desse teatro de horror, tortura e morte, comandado pelo deletério Foro de São Paulo, sob a direção de Lula, continua intocável. Graças aos militantes do PT, travestidos de jornalistas, que operam dentro da esmagadora maioria dos veículos de comunicação. Na verdade são lobbistas a serviço do PT e do Foro de São Paulo. Portanto, recomendo mais uma vez que não gastem um tosão comprando esses jornais ou pagando pelo acesso aos seus sites. Trata-se de desinformação no seu estado mais elevado o que, de resto, constitui também um crime.
Tanto é que até agora os cardeias do PT, que estão enterrados até o pescoço no lamaçal do petrolão, continuam intocáveis. Ora, como pode os mentores e dirigentes da corrupção continuarem pairando acima de tudo e de todos e, sobretudo, da lei?, quando já foram citados por diversos delatores?
Esta é a pergunta que não quer calar e não pode calar até que toda verdade, sem retoques, sem subterfúgios, venha à tona.
Lembrem-se. O que está ocorrendo no Brasil não é apenas um caso de corrupção e roubalheira comum. Não está desligado do tão decantado "projeto do PT", ao qual amiúde Lula e seus sequazes aludem. O "Projeto do PT" é o projeto do Foro de São Paulo, tornar o Brasil e toda a América Latina numa extensão de Cuba.
E a coisa começa quando as pessoas empobrecem. Mais adiante, inicia a escassez de alimentos. Foi assim em Cuba e agora mesmo na Venezuela; foi assim na ex-URSS. Enquanto o povo sofre nas filas de supermercados matando a fome com rapadura, e olhe lá, a canalhada do Foro de São Paulo come caviar e vive viajando de avião de luxo pra lá e pra cá, fazendo escalas no primeiro mundo onde se esbaldam em em orgias e bacanais. Esta história é tão velha quanto o comunismo.
Acordem! -DO ALUIZIOAMORIM